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Economia europeia vai continuar forte e juros não sobem antes de 2019

Os economistas estão optimistas com a evolução da economia da Zona Euro este ano, apontando para um crescimento acima de 2%.

Bloomberg
15 de Janeiro de 2018 às 10:13
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O produto interno bruto (PIB) da Zona Euro vai crescer 2,2% este ano, muito próximo dos 2,4% do ano passado, que representam o melhor registo da última década.

 

A estimativa é dos economistas consultados pela Bloomberg, nesta que é a primeira sondagem de 2018 e mostra que o optimismo para a economia europeia permanece intacto.

 

Esta melhoria no sentimento dos economistas foi notória ao longo de 2017, pois no arranque do ano as estimativas eram pouco animadoras, mas foram sendo revistas em alta quase todos os meses.

 

Este optimismo dos economistas surge depois do ano ter começado com sinais positivos, como é o caso do elevado nível de confiança dos empresários franceses e alemães. "O actual ciclo tem muito combustível no tanque. A recuperação dos números dá-nos um cenário mais consistente para a Zona Euro", afirma Angel Talavera, da Oxford Economics.

 

Também o Banco Central Europeu reconhece que a economia europeia está a crescer a bom ritmo, tendo por isso admitido que poderá reduzir o programa de estímulos de forma mais rápida do que o previsto anteriormente.  

 

As últimas projecções apontam para que as maiores economias do euro – Alemanha, França e Espanha – cresçam todas acima de 2% este ano.

 

Contudo, com a inflação persistentemente abaixo da meta dos 2%, os economistas acreditam que a alteração da política monetária será gradual. As previsões dos economistas apontam para uma taxa de inflação de 1,5% este ano e 1,9% em 2019, pelo que não antecipam uma subida da taxa de juro do BCE antes de 2019.

 

Uma perspectiva que foi reforçada pelas declarações de Jens Weidmann. O presidente do Bundesbank, um dos maiores defensores da remoção do pacote de compra de activos, afastou a ideia de uma subida de juros na Zona Euro no curto prazo. Parece assim mais remota a possibilidade de a taxa de juro dos depósitos, actualmente em terreno negativo, subir ainda este ano.

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