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Chipre: Martin Schulz apela para medidas "socialmente aceitáveis"

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, apelou hoje à protecção dos pequenos aforradores cipriotas e defendeu que as medidas impostas pelo plano de resgate devem ser "socialmente aceitáveis".

Presidente do Parlamento Europeu: Não é só Portugal que está em "declínio" é toda a Europa
17 de Março de 2013 às 18:19
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"A participação dos depositantes é correcta" disse Schulz à edição online do jornal Welt am Sonntag, da Alemanha, mas sublinhou que os cidadãos não são responsáveis pelo problema do Chipre.

 

As medidas impostas ao Chipre implicam que os aforradores, residentes ou estrangeiros, paguem um imposto extraordinário de 9,9% sobre os depósitos superiores a 100 mil euros, sendo que um imposto de 6,75% por cento vai ser aplicado a todos os depósitos de valor inferior.

 

As imposições da União Europeia, após as negociações que terminaram sábado de madrugada, proíbem as transferências bancárias para "evitar fugas de capital e impõem a retenção praticamente imediata das quantias correspondentes ao imposto extraordinário".

 

Trata-se da primeira vez, na Europa, que os depositantes privados são envolvidos no pagamento da dívida. "A medida tem de ser socialmente aceitável" avisou Schulz referindo-se aos impostos sobre as contas bancárias cipriotas e que segundo as medidas vão ser tributadas. "Têm de ser correctas, por exemplo, sobre a taxa de excepção no limite dos 25 mil euros", afirmou, sugerindo que os depósitos com quantias mais baixas devem ficar isentos do imposto.

 

Por outro lado, os conservadores que apoiam Angela Merkel já saudaram o acordo de Bruxelas, que permite o resgate da União Europeia ao Chipre, mas Rainer Bruederle, o líder dos Democratas Livres, que fazem parte da coligação no poder na Alemanha, não foi conclusivo sobre o apoio financeiro ao Chipre que vai ser discutido e votado no Parlamento, em Berlim.

 

Tal como aconteceu nos quatro últimos pedidos de resgate a países da União Europeia, o acordo sobre o Chipre vai ter ser aprovado pela Câmara Baixa do Bundestag.

 

Um porta-voz para a área fiscal do SPD, o maior partido da oposição na Alemanha, disse ao jornal Die Welt que o acordo de Bruxelas sobre o Chipre "falhou" em muitos pontos.

 

Juergen Trittin, líder parlamentar dos verdes alemães, afirmou, em entrevista ao Bild, que o partido precisa de ser clarificado pela política de impostos a ser aplicada no Chipre antes de poder dar qualquer apoio ao acordo.

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