Notícia
CGD deverá participar na reestruturação da dívida grega
O BCP, que já fez "provisões para 65%" de perdas com a dívida grega, disse que está a "analisar" o assunto.
07 de Março de 2012 às 11:42
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá participar na operação de reestruturação da dívida da Grécia a que os bancos terão de aderir de forma voluntária até quinta-feira, de acordo com uma fonte do sector financeiro.
O banco público tem actualmente 133 milhões de euros de dívida helénica, a maior parte nas seguradoras do grupo. A CGD junta-se assim ao Banco BPI que, segundo a agência de informação financeira Bloomberg, também vai aceitar os termos definidos por Atenas para a reestruturação da dívida helénica que detém.
Já fonte oficial do BCP disse que está o banco a "analisar" o assunto e recordou que este fez já "provisões para 65 por cento" de perdas com a dívida helénica. O BES não tem dívida daquele país.
As perdas decorrentes da exposição à dívida grega foram uma das principais causas para os prejuízos históricos apresentados pelos maiores bancos portugueses em 2011.
Quanto ao perdão de dívida, o governo grego estabeleceu uma taxa de participação de 75% como mínimo para prosseguir com a operação em que os investidores vão perdoar 53,5% dos títulos que detêm e trocar os restantes por novos títulos do governo grego a mais longo prazo e ainda por títulos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Quinta-feira é a data limite para as instituições privadas -- bancos, seguradoras e fundos -- dizerem se aceitam ou não participar no programa de troca de títulos que prevê a retirada de cerca de 100 mil milhões de euros do total da dívida da Grécia (360 mil milhões de euros), reduzindo a dívida dos 160% do Produto Interno Bruto (PIB) previstos para 2020 para 120%.
Até agora, aceitaram participar de forma voluntária no perdão da dívida o Deutsche Bank, Commerzbank, Allianz (Alemanha), BNP Paribas, AXA, CNP Assurances (França), Greylock (EUA), Intesa San Paolo (Itália), ING (Holanda), Alpha Bank, Eurobank e Banco Nacional de Grécia (Grécia), informou na terça-feira o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que os representa.
A Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA) da Grécia já avisou que os credores que não participem no perdão da dívida não receberão fundos provenientes do novo empréstimo internacional ao país de 130 mil milhões de euros.
"O programa económico da Grécia (financiado pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional) não contempla a existência de fundos disponíveis para pagar aos credores do sector privado que declinem participar no PSI" [sigla em inglês para Participação do Sector Privado], avisou a PDMA em comunicado, citado pela agência de notícias Efe.
O banco público tem actualmente 133 milhões de euros de dívida helénica, a maior parte nas seguradoras do grupo. A CGD junta-se assim ao Banco BPI que, segundo a agência de informação financeira Bloomberg, também vai aceitar os termos definidos por Atenas para a reestruturação da dívida helénica que detém.
As perdas decorrentes da exposição à dívida grega foram uma das principais causas para os prejuízos históricos apresentados pelos maiores bancos portugueses em 2011.
Quanto ao perdão de dívida, o governo grego estabeleceu uma taxa de participação de 75% como mínimo para prosseguir com a operação em que os investidores vão perdoar 53,5% dos títulos que detêm e trocar os restantes por novos títulos do governo grego a mais longo prazo e ainda por títulos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Quinta-feira é a data limite para as instituições privadas -- bancos, seguradoras e fundos -- dizerem se aceitam ou não participar no programa de troca de títulos que prevê a retirada de cerca de 100 mil milhões de euros do total da dívida da Grécia (360 mil milhões de euros), reduzindo a dívida dos 160% do Produto Interno Bruto (PIB) previstos para 2020 para 120%.
Até agora, aceitaram participar de forma voluntária no perdão da dívida o Deutsche Bank, Commerzbank, Allianz (Alemanha), BNP Paribas, AXA, CNP Assurances (França), Greylock (EUA), Intesa San Paolo (Itália), ING (Holanda), Alpha Bank, Eurobank e Banco Nacional de Grécia (Grécia), informou na terça-feira o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que os representa.
A Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA) da Grécia já avisou que os credores que não participem no perdão da dívida não receberão fundos provenientes do novo empréstimo internacional ao país de 130 mil milhões de euros.
"O programa económico da Grécia (financiado pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional) não contempla a existência de fundos disponíveis para pagar aos credores do sector privado que declinem participar no PSI" [sigla em inglês para Participação do Sector Privado], avisou a PDMA em comunicado, citado pela agência de notícias Efe.