António Costa compareceu este domingo, 29 de Novembro, em Bruxelas para o seu primeiro Conselho Europeu, como primeiro-ministro de Portugal. À chegada, entrou na sala, mas teve de voltar a sair, para poder responder a perguntas dos jornalistas portugueses.

E nessas declarações garantiu ter feito questão da primeira deslocação ao exterior ser à União Europeia, "para reafirmar a que é uma aposta estratégica fundamental dos governos portugueses desde que em 1986 o dr. Mário Soares apresentou o pedido de adesão de Portugal à União Europeia".  Costa reafirmou o empenhamento de Portugal na "participação" europeia e o facto de "estar sempre na linha da frente dos processos de integração europeia".

A reunião deste domingo é um encontro entre a União Europeia e a Turquia e nesse ponto, António Costa fez questão de salientar a importância do diálogo entre os dois blocos. Até porque, realçou, a Turquia "é um velho e estratégico aliado de Portugal" e, tal como Portugal, foi membro fundador da NATO em 1959. Por isso, "tudo o que seja o estreitamente da relação entre a União Europeia e a Turquia é algo que importa a Portugal e Portugal estará empenhado para que esse relacionamento se possa estreitar".

Além disso, "a crise que hoje estamos a viver ao nível dos refugiados é bem demonstrativa de que a Turquia deve estar sempre presente na definição das políticas europeias".

Uma última questão foi feita relativamente aos avisos de Bruxelas sobre o orçamento de Portugal, mas Costa diz não ter recebido avisos. "Tem?" devolveu a pergunta, para depois reafirmar que a estratégia do actual Governo passa pelo "cumprimento dos compromissos que Portugal definiu em matéria de redução do défice e de finalmente iniciarmos a estratégia de redução da dívida depois de quanto anos de aumento tão grande da dívida".