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Taxa de desemprego estagnada em 6,5%. INE antecipa primeira subida para abril

O mercado de trabalho continua dinâmico, mas as descidas do desemprego têm sido mais lentas e agora o INE antecipa a primeira subida, para abril.

Mariline Alves/Cofina
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A taxa de desemprego mensal estagnou em março em 6,5%, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). A expectativa é que em abril suba para 6,7%, adianta o organismo.

Estes dados do desemprego estão ajustados de sazonalidade e têm uma amostra diferente do cálculo revelado com periodicidade trimestral (no trimestre, a taxa ficou em 6,8%). Além disso, os valores provisórios são frequentemente sujeitos a revisões. Seja como for, é visível que o ritmo de melhoria das condições do mercado de trabalho tem vindo a baixar.



Os números do INE revelam que em março tanto a população empregada, como a desempregada diminuíram: ou seja, houve menos pessoas a participar no mercado de trabalho (face a fevereiro, houve menos 12,2 mil pessoas consideradas como população ativa). Mas o número de empregados recuou mais do que os desempregados.

Enquanto a população desempregada recuou 0,7%, o equivalente a 2,2 mil pessoas, o número de trabalhadores diminuiu 0,2%, que corresponde a menos 10 mil pessoas com emprego.

A expectativa é que em abril este movimento se repita, com os empregados a diminuir em número maior do que os desempregados e o mercado de trabalho a perder participantes. O INE antevê uma nova perda de 11,8 mil empregos, ao mesmo tempo que o número de desempregados deverá registar uma subida de 10,6 mil pessoas.

Desemprego jovem já está a subir

Entre os jovens, a taxa de desemprego já começou a subir em março. Os números do INE mostram que, ajustada de sazonalidade a taxa aumentou de 16,9% para 17,2%. Já entre os adultos (a população com idades compreendidas entre 25 e 74 anos) a taxa de desemprego ficou estagnada nos 5,7%.

Para abril, a expectativa é que a taxa de desemprego jovem fique inalterada, mas que entre os adultos comece a subir (para os 5,9%). O aumento deverá ser generalizado entre homens e mulheres.

(Notícia atualizada pela última vez às 11:42)
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