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Preços aceleram e salário médio sobe 3,6% em termos reais
No segundo trimestre deste ano a remuneração total média bruta subiu 6,4% em termos nominais, face ao mesmo período do ano anterior. Os preços aceleraram e a subida real abrandou para 3,6% em termos homólogos.
Os salários totais médios subiram 6,4% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período do ano anterior, o que se traduz em ganhos reais de 3,6%.
Apesar disso, segundo explica esta terça-feira o INE, tanto a variação nominal como a variação real abrandaram, já que no trimestre anterior tinham sido de 6,5% e de 4,2%, de acordo com os dados agora atualizados.
O salário médio total no conjunto da economia é agora de 1.640 euros.
"Ajustando para a inflação, medida pela variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), de 2,7% no trimestre terminado em junho de 2024, as remunerações analisadas (total, regular e base) registaram, respetivamente, as seguintes variações homólogas reais: +3,6%, +3,8% e +3,6%", diz o INE.
"Em relação ao trimestre terminado em março de 2024, assistiu-se a uma aceleração dos preços (de 2,2% para 2,7%) e a uma desaceleração das remunerações reais (por exemplo, de 4,2% para 3,6% no caso das remunerações totais)", acrescenta
Estes dados divulgados pelo INE baseiam-se na declaração mensal de remunerações da Segurança Social e nos dados da Caixa Geral de Aposentações. Abrangem 4,7 milhões de postos de trabalho nos dois regimes de proteção social.
Os aumentos nominais registaram-se de forma transversal, tendo sido mais expressivos nas indústrias extrativas (13,6%), nas empresas de 500 e mais trabalhadores (7,3%) e nas empresas de serviços de mercado "com forte intensidade de conhecimento (11,9%).
Salário médio no Estado sobe mais
Os mesmos dados indicam que no segundo trimestre a remuneração bruta no setor das administrações públicas avançou mais do que no privado, ao crescer 6,6% em termos nominais para uma média de 2.484 euros.
Em termos reais a remuneração total média, que inclui todas as variáveis sujeitas a impostos, aumentou 3,8% na esfera do Estado, mais do que no privado.
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