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IEFP já tem 7.500 ofertas de emprego para ucranianos mas nenhuma inscrição de refugiados

Os centros de emprego já receberam 7.500 ofertas de trabalho no âmbito do programa de integração de refugiados, quase um quarto das quais com oferta de alojamento. Mas até ao momento ainda não tem cidadãos ucranianos inscritos.

Também há situações de “erros” sem aparente justificação de acordo com a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados. Questionado, o IEFP não explica.
João Cortesão
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Até ao meio-dia desta quinta-feira, os centros de emprego receberam 7.500 vagas de emprego a propósito da campanha lançada para integrar refugiados ucranianos.

Os dados foram avançados em resposta ao Negócios pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que no entanto também indica que ainda não recebeu inscrições de refugiados ucraniados.

"Até às 12 horas de dia 3 de março, estavam registados cerca de 7.500 vagas/postos de trabalho", informou ao Negócios fonte oficial do IEFP.

No entanto, e apesar dos novos dados que apontam para um milhão de pessoas a abandonarem o país, "até ao momento, ainda não se registam inscrições de refugiados ucranianos no Serviço de Emprego".

Sobre os setores, fonte oficial indica que "existe uma enorme diversidade de profissões pretendidas, sendo que os principais setores com ofertas de emprego colocadas são tecnologias de informação, transportes (motoristas), restauração e hotelaria, setor social e construção civil".

Além disso, em quase um quarto das ofertas existe disponibilidade de alojamento, prossegue a mesma fonte.

"Em 23% das ofertas de emprego existe disponibilidade de alojamento", diz o IEFP.

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) criou um formulário simplificado onde os empregadores podem indicar as ofertas de emprego, no âmbito do "esforço nacional para acolher cidadãos da Ucrânia", garantindo integração profissional.

O Negócios quis saber qual a remuneração oferecida, um dado que também consta do formulário, mas não obteve resposta a esta questão.



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