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Portugal tem mais de 60 mil vagas de emprego disponíveis que ninguém quer

Vendedores, informáticos e técnicos de call center são as profissões identificadas como as que as empresas mais procuram para preencher vagas, mas sem sucesso

Também há situações de “erros” sem aparente justificação de acordo com a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados. Questionado, o IEFP não explica.
João Cortesão
30 de Março de 2023 às 09:58
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De acordo com os números do Ministério do Trabalho, no final de setembro de 2022 existiam no total 61.626 ofertas de trabalho por preencher, que não geravam interesse junto da população desempregava e para as quais não existiam candidatos, a maioria no Norte e na Área Metropolitana de Lisboa, avança esta quinta-feira o Jornal de Notícias.  

Mais 43,9% do que no período homólogo de 2021 e mais 19,9% do que o número de empregos vagos registados no segundo trimestre de 2022.  

Vendedores, informáticos e técnicos de call center são as profissões identificadas como as que as empresas mais procuram para preencher vagas, mas sem sucesso. Ao todo, foram 11.742 ofertas de trabalho para vendedor que ficaram sem candidatos, o que representa um sexto do total dos empregos vagos. Seguem-se os especialistas em tecnologias de informação e comunicação (5.264 ofertas de emprego vagas) e os profissionais de apoio direto a clientes (4.978 ofertas).   

Mais de um terço dos dos empregos vagos regista-se na Área Metropolitana de Lisboa (23.377), seguindo-se o Norte (18.117) e o Centro (9.844). 

Em Portugal, a taxa de empregos vagos é de 1,7%, ou seja, em cada 1.000 ofertas de trabalho que chegam ao Instituto de Emprego e Formação Profissional 17 não são correspondidas.
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