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Custo do trabalho subiu 3,5% no segundo trimestre

Tanto os custos salariais como os outros custos subiram, tendo estes últimos tido o maior peso na variação homóloga do índice.

O mercado dos escritórios está a entrar numa nova fase, por causa das regras de sustentabilidade.
Maxim Shemetov/Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 11 de Agosto de 2023 às 11:29
O índice do custo do trabalho voltou a acelerar no segundo trimestre deste ano, embora menos do que no anterior. O índice registou um acréscimo de 3,5% face ao mesmo período do ano anterior, divulga esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Isto depois de janeiro a março deste ano ter subido 6,7%.

Os custos salariais por hora efetivamente trabalhada aumentaram 3,3%, enquanto os outros custos subiram 4,6% face ao mesmo trimestre de 2022.

"A evolução homóloga do ICT também resultou do acréscimo de 7,2% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 3,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador", detalha o INE. 

No que ao custo médio por trabalhador diz respeito, todas as atividades viram um aumento. A menor variação foi registada na administração pública (6,5%) e a maior na construção (8,8%). E o número de horas efetivamente trabalhadas também aumentaram em todas as áreas económicas. "O maior acréscimo sido observado na construção (5,8%) e o menor na administração pública (0,9%)", refere.

O aumento dos custos não salariais foi superior ao dos custos salariais, algo que, explica o instituto de estatística, poderá ser justificado por dois motivos: o regime extraordinário de diferimento do pagamentos de contribuições à Segurança Social e a normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que durante o período de covid-19 ficaram isentas ou parcialmente dispensadas do pagamento dessas contribuições.
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