Notícia
Custo do trabalho subiu 3,5% no segundo trimestre
Tanto os custos salariais como os outros custos subiram, tendo estes últimos tido o maior peso na variação homóloga do índice.
O índice do custo do trabalho voltou a acelerar no segundo trimestre deste ano, embora menos do que no anterior. O índice registou um acréscimo de 3,5% face ao mesmo período do ano anterior, divulga esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Isto depois de janeiro a março deste ano ter subido 6,7%.
Os custos salariais por hora efetivamente trabalhada aumentaram 3,3%, enquanto os outros custos subiram 4,6% face ao mesmo trimestre de 2022.
"A evolução homóloga do ICT também resultou do acréscimo de 7,2% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 3,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador", detalha o INE.
No que ao custo médio por trabalhador diz respeito, todas as atividades viram um aumento. A menor variação foi registada na administração pública (6,5%) e a maior na construção (8,8%). E o número de horas efetivamente trabalhadas também aumentaram em todas as áreas económicas. "O maior acréscimo sido observado na construção (5,8%) e o menor na administração pública (0,9%)", refere.
O aumento dos custos não salariais foi superior ao dos custos salariais, algo que, explica o instituto de estatística, poderá ser justificado por dois motivos: o regime extraordinário de diferimento do pagamentos de contribuições à Segurança Social e a normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que durante o período de covid-19 ficaram isentas ou parcialmente dispensadas do pagamento dessas contribuições.
Isto depois de janeiro a março deste ano ter subido 6,7%.
"A evolução homóloga do ICT também resultou do acréscimo de 7,2% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 3,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador", detalha o INE.
No que ao custo médio por trabalhador diz respeito, todas as atividades viram um aumento. A menor variação foi registada na administração pública (6,5%) e a maior na construção (8,8%). E o número de horas efetivamente trabalhadas também aumentaram em todas as áreas económicas. "O maior acréscimo sido observado na construção (5,8%) e o menor na administração pública (0,9%)", refere.
O aumento dos custos não salariais foi superior ao dos custos salariais, algo que, explica o instituto de estatística, poderá ser justificado por dois motivos: o regime extraordinário de diferimento do pagamentos de contribuições à Segurança Social e a normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que durante o período de covid-19 ficaram isentas ou parcialmente dispensadas do pagamento dessas contribuições.