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Metade dos desempregados continuou à procura de trabalho no segundo trimestre

Ainda assim, 30,7% das pessoas que estavam desempregadas no primeiro trimestre transitaram para o emprego, movimento que foi mais forte entre as mulheres.

David Gray/Reuters

Das pessoas que estavam desempregadas no primeiro trimestre deste ano, um pouco mais de metade (50,7% ou 192,8 mil) continuaram no trimestre seguinte nessa situação, a procurar ativamente trabalho, revelam dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ainda assim, 30,7% das pessoas que estavam desempregadas no primeiro trimestre passaram para a situação de empregado no segundo, revelam os mesmos dados. Esta percentagem é mais alta do que a que se registou em período homólogo (21,2%) e no trimestre anterior (23%). 

Foi maior a percentagem de mulheres (31,5%) do que de homens (29,7%) que, estando desempregadas no primeiro trimestre transitaram para o emprego.

Dos restantes desempregados, quase um quinto (18,7%) passou para a inatividade.

No entanto, as transições do emprego para o desemprego também foram superiores: 1,2%, contra 1,6% no início do ano, mas acima dos 0,9% registados em período homólogo. O número absoluto (58 mil pessoas) subiu 35% em termos homólogos.

Os dados da semana passada revelam que o número de pessoas empregadas voltou a registar um máximo histórico aproximando-se, na estimativa do INE, das 5 milhões de pessoas. O número de desempregados recuou quase 15% de um trimestre para o outro mais foi superior ao registado há um ano.

Esses dados também mostraram que o aumento homólogo dos contratos a prazo ou outros mais precários atingiu o ritmo mais alto da série.

A análise agora publicada pelo INE só retrata as transições em cadeia, ou seja, do primeiro para o segundo trimestre do ano. E o que explica é que mais de um quinto (21,4%) dos trabalhadores por conta de outrem que tinha um contrato com termo ou outro mais precário passou a ter um contrato sem termo (mais estável).

O INE também explica que a percentagem de pessoas que permaneceram empregadas, mas que mudaram de emprego "diminuiu 0,2 p.p. em relação ao último trimestre, fixando-se nos 3,6% (169,4 mil)".

Notícia em atualização



 

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