Notícia
Percentagem de funcionários públicos em Portugal é das menores da UE
O número de funcionários públicos tem estado a subir no Estado português, mas o seu peso no total do mercado de trabalho está abaixo da média da União Europeia. Os países nórdicos lideram o ranking.
Em Portugal, 15% dos cidadãos empregados são funcionários públicos, uma das percentagens mais pequenas registadas na União Europeia. De acordo com os dados publicados pelo Eurostat esta segunda-feira, dia 23 de Julho, há 20 Estados-membros onde o emprego público pesa mais no total do mercado de trabalho.
A quota de funcionários públicos em Portugal em 2016 estava ligeiramente abaixo da média da União Europeia (16%), sendo o quinto Estado-membro com uma menor percentagem de emprego público face ao emprego global. Comparando com 2000, essa percentagem subiu um ponto percentual. Depois de uma queda significativa nos anos de ajustamento, nos últimos três anos o número de funcionários públicos tem subido.
Atrás de Portugal estão apenas a Alemanha (10%), o Luxemburgo (12%), a Holanda (13%) e a Itália (14%). Do outro lado da realidade estão os países nórdicos. Na Suécia, 29% do mercado de trabalho corresponde a funcionários públicos, seguido de 28% na Dinamarca, 25% na Finlândia, 23% na Estónia e 22% na Lituânia, França e Hungria.
A definição de emprego público inclui funcionários públicos e outros funcionários governamentais a nível nacional, regional ou local assim como as forças armadas. Segundo os números do Eurostat, na União Europeia a percentagem de emprego público no total tem-se mantido estável entre os 15% e os 17% nos últimos 16 anos.
Entre 2000 e 2016, período a que se refere a análise do gabinete de estatísticas europeu, a maior queda da percentagem de funcionários públicos registou-se na Eslováquia, no Reino Unido e na Itália. Por outro lado, as maiores subidas registaram-se na Roménia, Hungria e Eslovénia.
Funcionários públicos ganham, em média, 2.600 euros brutos na UE
Recuando a 2014 - ano para o qual o Eurostat tem dados sobre os salários dos funcionários públicos -, é possível concluir que o salário bruto mensal de um funcionário público na União Europeia era de 2.600 euros (esta média exclui profissionais da saúde e educação). Contudo, há diferenças significativas entre profissões e entre Estados-membros.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, o maior salário regista-se nas actividades financeiras (3.800 euros), o que compara com 2.500 euros em Portugal. Por exemplo, um funcionário administrativo na União Europeia ganha, em média, 2.000 euros brutos (916 euros em Portugal).
Em termos de Estados-membros, os salários brutos mais altos eram praticados na Dinamarca (4.500 euros), na Irlanda (4.300 euros) e na Suécia (3.700 euros). Os mais baixos registavam-se na Bulgária (500 euros), Roménia (600 euros) e Hungria (700 euros).
Eliminando as diferenças de preços entre os países e, assim, comparando estes rendimentos em paridade de poder de compra, o padrão muda ligeiramente: a Irlanda tem os rendimentos mais elevados, seguindo-se a Alemanha, a Holanda e a Dinamarca. Mas os mais baixos mantêm-se.
A quota de funcionários públicos em Portugal em 2016 estava ligeiramente abaixo da média da União Europeia (16%), sendo o quinto Estado-membro com uma menor percentagem de emprego público face ao emprego global. Comparando com 2000, essa percentagem subiu um ponto percentual. Depois de uma queda significativa nos anos de ajustamento, nos últimos três anos o número de funcionários públicos tem subido.
Contudo, é preciso ter cautela nas comparações. "Deverá ser assinalado que os limites do sector governamental variam consoante os Estados-membros, por exemplo os empregos em educação e saúde são parte do emprego governamental em alguns países, enquanto que noutros não fazem parte", alerta o Eurostat. Ou seja, alguns dados podem estar subestimados.Government employment accounted for 16% of employment in the EU in 2016. This share has remained more or less stable since 2000 https://t.co/fPAbMrGID5 pic.twitter.com/4bL4o9vnZ1
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 23 de julho de 2018
A definição de emprego público inclui funcionários públicos e outros funcionários governamentais a nível nacional, regional ou local assim como as forças armadas. Segundo os números do Eurostat, na União Europeia a percentagem de emprego público no total tem-se mantido estável entre os 15% e os 17% nos últimos 16 anos.
Entre 2000 e 2016, período a que se refere a análise do gabinete de estatísticas europeu, a maior queda da percentagem de funcionários públicos registou-se na Eslováquia, no Reino Unido e na Itália. Por outro lado, as maiores subidas registaram-se na Roménia, Hungria e Eslovénia.
Funcionários públicos ganham, em média, 2.600 euros brutos na UE
Recuando a 2014 - ano para o qual o Eurostat tem dados sobre os salários dos funcionários públicos -, é possível concluir que o salário bruto mensal de um funcionário público na União Europeia era de 2.600 euros (esta média exclui profissionais da saúde e educação). Contudo, há diferenças significativas entre profissões e entre Estados-membros.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, o maior salário regista-se nas actividades financeiras (3.800 euros), o que compara com 2.500 euros em Portugal. Por exemplo, um funcionário administrativo na União Europeia ganha, em média, 2.000 euros brutos (916 euros em Portugal).
Em termos de Estados-membros, os salários brutos mais altos eram praticados na Dinamarca (4.500 euros), na Irlanda (4.300 euros) e na Suécia (3.700 euros). Os mais baixos registavam-se na Bulgária (500 euros), Roménia (600 euros) e Hungria (700 euros).
Eliminando as diferenças de preços entre os países e, assim, comparando estes rendimentos em paridade de poder de compra, o padrão muda ligeiramente: a Irlanda tem os rendimentos mais elevados, seguindo-se a Alemanha, a Holanda e a Dinamarca. Mas os mais baixos mantêm-se.