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Passos avisa que subida do salário mínimo pode conduzir a mais desemprego

"Este Governo começa mal. Começa a impor a todos os privados uma decisão que não resulta de concerto com os parceiros sociais", comentou Pedro Passos Coelho aos jornalistas sobre o aumento do salário mínimo para 530 euros.

Miguel Baltazar
23 de Dezembro de 2015 às 17:33
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O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho avisou que o aumento do salário mínimo no próximo ano, de 505 para 530 euros, poderá conduzir o país para mais desemprego.

 

"Em vez de termos o emprego a subir e o desemprego a descer, teremos muitas empresas que terão dificuldades em suportar esses custos e que deixarão de contratar e algumas terão maiores dificuldades ainda", declarou Passos Coelho aos jornalistas, em declarações transmitidas pela RTP 3.

 

"Este Governo começa mal. Começa a impor a todos os privados uma decisão que não resulta de concerto com os parceiros sociais", acusou o primeiro-ministro do XIX Governo Constitucional, no poder entre 2011 e 2015.

O Governo de António Costa decidiu elevar, em Janeiro do próximo ano, o salário mínimo para 530 euros brutos mensais, sem que, para isso, tenha chegado a um acordo na concertação social, onde estão presentes as organizações patronais. Passos Coelho lamenta que esse valor seja demasiado próximo do salário médio. "Não é por acaso que não houve acordo na concertação social", ironizou. 


O Governo tinha a intenção de compensar as empresas que seriam afectadas pelo aumento do salário mínimo (com a redução da taxa social única) mas deixou cair esse alívio com a falta de entendimento.

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