De acordo com a informação mensal publicada pelo instituto na sua página na Internet, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego do continente e das ilhas representava 75,6% do total de pedidos de emprego (933.352).

Comparando com Janeiro do ano passado, o número de desempregados diminuiu 4,7%. Ainda face ao mesmo mês de 2013, diz o IEFP que por grupo etário houve um decréscimo de adultos desempregados de 5,4%, mas houve um acréscimo de jovens desempregados situado nos 0,4%.

Registou-se, entre Janeiro de 2013 e o mesmo de mês de 2014, uma descida acentuada do desemprego de curta duração (13,3%), “enquanto o número de desempregados de longa duração registou um acréscimo (7,5%)”, diz o IEFP.

No mesmo período, houve um aumento de 21,2% no número de pessoas à procura do primeiro emprego e um decréscimo de 7% na procura de um novo emprego.

Em termos regionais, o IEFP refere que o desemprego diminuiu em todas as regiões do continente (menos 4,7%) e na Madeira (menos 6,7%). Nos Açores registou-se um aumento do desemprego de 2,1%.

Dos candidatos a um novo emprego, a maior parte (63,9%) vem de atividades do setor dos serviços (especialmente atividades imobiliárias, administrativas e comércio), seguindo-se, com 31,7%, as pessoas provenientes da indústria (especialmente da construção) e no final o sector agrícola (3,5%).

Comparando com janeiro de 2013, houve uma diminuição do desemprego na indústria e nos serviços (13,2% e 4,4%, respetivamente), mas um aumento de 2,8% no sector primário. O sector automóvel e componentes, os têxteis e a indústria do vestuário foram os que mais desceram em termos de número de desempregados neste último ano, diz o IEFP.

O aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego é explicado pelo “fim de trabalho não permanente”, em 37,4% dos casos, seguindo-se o despedimento (13,1%).

Também no final de Janeiro, segundo o mesmo documento, as ofertas de emprego totalizaram 17.098, uma subida de 58,3% face a Janeiro de 2013. O maior número de ofertas surge de atividades imobiliárias, administrativas e serviços de apoio (26,2%), comércio por grosso e retalho (10,9%) ou alojamento, restauração e similares (10%).

Em Janeiro deste ano, foram colocadas em janeiro 9.415 pessoas, mais 82,3% do que no período homólogo e mais 57,9% do que em Dezembro do ano passado.