Notícia
CGTP reivindica aumentos salariais de 90 euros para 2021
A CGTP apresentou hoje a sua política reivindicativa para 2021, que reafirma o aumento geral dos salários em 90 euros no próximo ano e do salário mínimo nacional (SMN) para os 850 euros a curto prazo.
10 de Setembro de 2020 às 19:21
Estas metas salariais tinham sido aprovadas no XIV Congresso da Intersindical, que se realizou em fevereiro, e foram agora aprovadas pelo seu Conselho Nacional como referenciais para o próximo ano.
"O aumento geral dos salários em 90 euros, a fixação do salário mínimo em 850 euros a curto prazo [dos atuais 635 euros] e a valorização das carreiras e profissões" são reivindicações que se mantêm.
No documento reivindicativo aprovado, a central sindical considera que "no quadro da situação atual, com uma tendência de quebra económica, estas reivindicações são ainda mais importantes para os trabalhadores e para o estímulo ao desenvolvimento do país".
"Estas reivindicações são centrais e constituem uma necessidade para a melhoria do nível de vida, a qual deve acompanhar o aumento das necessidades dos trabalhadores e das suas famílias", defende a central sindical.
Segundo a CGTP, o aumento dos salários em 90 euros "terá impactos multifacetados, para além do aumento do poder de compra, em particular, na redução da pobreza laboral; no estímulo à formação profissional; na dinamização da procura interna; no aumento da receita fiscal; no acréscimo das contribuições sociais; na redução do endividamento das famílias".
Por isso, a Inter defende o aumento geral dos salários em todos os setores de atividade, tanto públicos como privados, no âmbito da contratação coletiva.
Na sua política reivindicativa para 2021, a CGTP considera prioritária a defesa do emprego, o combate à precariedade e a fixação do horário de trabalho semanal nas 35 horas para todos os trabalhadores.
Uma política fiscal mais justa e o combate à fraude e evasão fiscais são também prioridades para a Inter.
O Conselho Nacional da CGTP aprovou também na reunião de hoje uma resolução em defesa da valorização do trabalho e do emprego com direitos.
No documento é lançado um apelo à mobilização de toda a estrutura sindical "para aprofundar a ação sindical e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, defendendo os direitos e promovendo a continuação da luta em torno das reivindicações concretas dos trabalhadores, tendo o aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional como eixos centrais dessa luta".
A resolução apela ainda a todos os trabalhadores para que participem na "Ação de Luta Nacional" convocada para 26 de setembro, com concentrações e manifestações em todos os distritos e nas regiões autónomas sob o lema "Aumentar os salários! Desenvolver o País".
O Conselho Nacional salientou também a importância das comemorações do cinquentenário da CGTP-IN, que foi fundada em 01 de outubro de 1970.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, disse à agência Lusa que a pandemia da covid-19 vai limitar as comemorações, devido às regras de segurança sanitária, mas que a data será devidamente assinalada.
Está agendada uma exposição de rua sobre o percurso da CGTP ao longo de cinco décadas, que estará patente no Largo de Camões, em Lisboa, a partir de 28 de setembro, e um jantar comemorativo, que se realizará no dia 1 de outubro, na Costa da Caparica, distrito de Setúbal.
Tendo em conta as contingências relacionadas com a pandemia e para possibilitar a participação de todos os dirigentes e ativistas nas comemorações, serão promovidas iniciativas descentralizadas por todos os distritos, disse Isabel Camarinha.
(notícia atualizada às 22h25)
"O aumento geral dos salários em 90 euros, a fixação do salário mínimo em 850 euros a curto prazo [dos atuais 635 euros] e a valorização das carreiras e profissões" são reivindicações que se mantêm.
"Estas reivindicações são centrais e constituem uma necessidade para a melhoria do nível de vida, a qual deve acompanhar o aumento das necessidades dos trabalhadores e das suas famílias", defende a central sindical.
Segundo a CGTP, o aumento dos salários em 90 euros "terá impactos multifacetados, para além do aumento do poder de compra, em particular, na redução da pobreza laboral; no estímulo à formação profissional; na dinamização da procura interna; no aumento da receita fiscal; no acréscimo das contribuições sociais; na redução do endividamento das famílias".
Por isso, a Inter defende o aumento geral dos salários em todos os setores de atividade, tanto públicos como privados, no âmbito da contratação coletiva.
Na sua política reivindicativa para 2021, a CGTP considera prioritária a defesa do emprego, o combate à precariedade e a fixação do horário de trabalho semanal nas 35 horas para todos os trabalhadores.
Uma política fiscal mais justa e o combate à fraude e evasão fiscais são também prioridades para a Inter.
O Conselho Nacional da CGTP aprovou também na reunião de hoje uma resolução em defesa da valorização do trabalho e do emprego com direitos.
No documento é lançado um apelo à mobilização de toda a estrutura sindical "para aprofundar a ação sindical e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, defendendo os direitos e promovendo a continuação da luta em torno das reivindicações concretas dos trabalhadores, tendo o aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional como eixos centrais dessa luta".
A resolução apela ainda a todos os trabalhadores para que participem na "Ação de Luta Nacional" convocada para 26 de setembro, com concentrações e manifestações em todos os distritos e nas regiões autónomas sob o lema "Aumentar os salários! Desenvolver o País".
O Conselho Nacional salientou também a importância das comemorações do cinquentenário da CGTP-IN, que foi fundada em 01 de outubro de 1970.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, disse à agência Lusa que a pandemia da covid-19 vai limitar as comemorações, devido às regras de segurança sanitária, mas que a data será devidamente assinalada.
Está agendada uma exposição de rua sobre o percurso da CGTP ao longo de cinco décadas, que estará patente no Largo de Camões, em Lisboa, a partir de 28 de setembro, e um jantar comemorativo, que se realizará no dia 1 de outubro, na Costa da Caparica, distrito de Setúbal.
Tendo em conta as contingências relacionadas com a pandemia e para possibilitar a participação de todos os dirigentes e ativistas nas comemorações, serão promovidas iniciativas descentralizadas por todos os distritos, disse Isabel Camarinha.
(notícia atualizada às 22h25)