Notícia
Telefónica poderá ser pressionada a aumentar a oferta sobre a Vivo
A Telefónica poderá ser pressionada a aumentar a sua oferta sobre a posição que a PT tem na operadora brasileira Vivo, segundo um research do BPI, uma vez que os accionistas minoritários da operadora portuguesa poderão vir a garantir perto de 50% dos direitos de voto durante a próxima assembleia geral.
17 de Junho de 2010 às 10:41
A Telefónica poderá ser pressionada a aumentar a sua oferta sobre a posição que a PT tem na operadora brasileira Vivo, segundo um research do BPI, uma vez que os accionistas minoritários da operadora portuguesa poderão vir a garantir perto de 50% dos direitos de voto durante a próxima assembleia geral.
O CEO do BES Investimento, José Maria Ricciardi, reiterou, em declarações ao “DE” que a oferta da Telefónica sobre os 50% na Vivo não é suficiente.
O BPI recordou, no seu research, que os accionistas da PT, como o BES, CGD, Ongoing , Visabeira e Controlinvest, têm no total 26% dos direitos de voto na operadora.
Mas, “considerando que a Telefónica poderá não ter a permissão para votar e que, em 2007, aquando da oferta da Sonaecom sobre a PT, estes accionistas terem chegado aos 66% dos direitos de voto, deste vez os minoritários da operadora poderão chegar perto dos 50% dos direitos de voto” presentes na AG.
Assim, o BPI acredita que a Telefónica “vai ser pressionada a aumentar a sua oferta, se quiser ser bem sucedida na sua proposta”.
No seu research, o BPI recordou ainda que o BES já manifestou a sua vontade para que a PT se mantivesse no Brasil, “o que aumenta os riscos de aquisição, mas considerando essa operação em larga escala este poderá não ser um processo fácil”.
Como o Negócios noticiou hoje, a operadora espanhola intensificou nos últimos dias a sua abordagem junto dos investidores, em plena campanha para a AG da PT. E já contratou uma empresa para recolher procurações.
A empresa contratada é a Georgeson, especializada neste tipo de disputas. A Telefónica está apostada em ganhar a Vivo na assembleia-geral, já que necessita de maioria simples para que a venda seja aprovada. E o capital da PT está disperso: 46,71% não está referenciado.
O "raide" da Telefónica pelos investidores ficou expresso ontem, ainda, num anúncio publicado no "Financial Times".
"A todos os accionistas da Portugal Telecom", chama o anúncio a atenção, explicando como devem ir à assembleia-geral. "O seu voto é importante. Faça-o. Aceite a oferta da Telefónica". É assim que termina o anúncio e que vai na mesma linha da apresentação mais recente que a Telefónica anda a fazer aos investidores e onde volta a confrontar a gestão da PT, tentando destruir os argumentos que foram sendo apresentados.
O CEO do BES Investimento, José Maria Ricciardi, reiterou, em declarações ao “DE” que a oferta da Telefónica sobre os 50% na Vivo não é suficiente.
Mas, “considerando que a Telefónica poderá não ter a permissão para votar e que, em 2007, aquando da oferta da Sonaecom sobre a PT, estes accionistas terem chegado aos 66% dos direitos de voto, deste vez os minoritários da operadora poderão chegar perto dos 50% dos direitos de voto” presentes na AG.
Assim, o BPI acredita que a Telefónica “vai ser pressionada a aumentar a sua oferta, se quiser ser bem sucedida na sua proposta”.
No seu research, o BPI recordou ainda que o BES já manifestou a sua vontade para que a PT se mantivesse no Brasil, “o que aumenta os riscos de aquisição, mas considerando essa operação em larga escala este poderá não ser um processo fácil”.
Como o Negócios noticiou hoje, a operadora espanhola intensificou nos últimos dias a sua abordagem junto dos investidores, em plena campanha para a AG da PT. E já contratou uma empresa para recolher procurações.
A empresa contratada é a Georgeson, especializada neste tipo de disputas. A Telefónica está apostada em ganhar a Vivo na assembleia-geral, já que necessita de maioria simples para que a venda seja aprovada. E o capital da PT está disperso: 46,71% não está referenciado.
O "raide" da Telefónica pelos investidores ficou expresso ontem, ainda, num anúncio publicado no "Financial Times".
"A todos os accionistas da Portugal Telecom", chama o anúncio a atenção, explicando como devem ir à assembleia-geral. "O seu voto é importante. Faça-o. Aceite a oferta da Telefónica". É assim que termina o anúncio e que vai na mesma linha da apresentação mais recente que a Telefónica anda a fazer aos investidores e onde volta a confrontar a gestão da PT, tentando destruir os argumentos que foram sendo apresentados.
