Notícia
PAN defende medidas para "redução do número de contactos" nas escolas
Bebiana Cunha, deputada do PAN, mostrou igualmente "preocupação com os vários surtos que continuam a surgir" em lares de idosos.
07 de Setembro de 2020 às 21:32
O PAN manifestou-se hoje preocupado com o regresso às aulas e defendeu que devem ser adotadas medidas para "redução do número de contactos" nas escolas, como a diminuição do número de alunos por turma.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela deputada do PAN Bebiana Cunha, após a 11.ª reunião sobre a "Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal", desta vez realizada no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e sem declarações do Presidente da República aos jornalistas no final.
Bebiana Cunha começou por se congratular com "o retomar destas sessões", referindo que o PAN tinha "apresentado uma proposta com este mesmo fim", e também saudou a sua "descentralização", com a passagem do Infarmed, em Lisboa, para o Porto.
"Cabe-nos aqui manifestar a nossa preocupação com a forma como está a decorrer este regresso às aulas. Consideramos que ele é obviamente fundamental, é fundamental que decorra e que sejam criadas as condições o mais seguras possível nos contextos escolares, mas é fundamental que o Governo faça, então, a sua parte", declarou, depois.
Defendendo que os especialistas devem "direcionar as decisões políticas", a deputada do PAN alegou que segundo estes "é fundamental reduzir-se o número de contactos" dos alunos em contexto escolar.
"Isso faz-se obviamente criando medidas para o efeito, e não passam, a nosso ver, somente pelas medidas de equipamentos de proteção individual. Nós entendíamos que este era o momento para reduzir quer o número de alunos por turma quer os conteúdos programáticos", acrescentou.
Por outro lado, Bebiana Cunha reiterou a importância do "reforço de especialistas em saúde pública", embora ressalvando que o Governo "está comprometido com isso, comprometeu-se a fazer o reforço em 33 profissionais".
A deputada do PAN mostrou igualmente "preocupação com os vários surtos que continuam a surgir" em lares de idosos.
"Não querendo aqui alavancar uma necessidade do nosso país que é a desinstitucionalização dos nossos idosos, gostaria apenas de marcar a posição de que sabemos que os vários profissionais que estão no terreno, seja nas instituições particulares de solidariedade social (IPSS), nos lares, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), escolas, estão comprometidos para que tudo corra da melhor maneira possível, assim o Governo lhes dê os meios e as ferramentas para o efeito", afirmou, a este propósito.
Esta foi a primeira reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal após uma interrupção de cerca de dois meses e teve como novidade a transmissão pública das intervenções de especialistas.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado no centro da China, atingiu 196 países e territórios e já infetou mais de 27 milhões de pessoas e fez mais de 800 mil mortos a nível global, segundo a agência de notícias francesa AFP.
Em Portugal, os primeiros casos foram confirmados no dia 02 de março e até agora morreram 1843 pessoas, num total de 60.507 contabilizadas como infetadas, de acordo com o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pela deputada do PAN Bebiana Cunha, após a 11.ª reunião sobre a "Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal", desta vez realizada no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e sem declarações do Presidente da República aos jornalistas no final.
"Cabe-nos aqui manifestar a nossa preocupação com a forma como está a decorrer este regresso às aulas. Consideramos que ele é obviamente fundamental, é fundamental que decorra e que sejam criadas as condições o mais seguras possível nos contextos escolares, mas é fundamental que o Governo faça, então, a sua parte", declarou, depois.
Defendendo que os especialistas devem "direcionar as decisões políticas", a deputada do PAN alegou que segundo estes "é fundamental reduzir-se o número de contactos" dos alunos em contexto escolar.
"Isso faz-se obviamente criando medidas para o efeito, e não passam, a nosso ver, somente pelas medidas de equipamentos de proteção individual. Nós entendíamos que este era o momento para reduzir quer o número de alunos por turma quer os conteúdos programáticos", acrescentou.
Por outro lado, Bebiana Cunha reiterou a importância do "reforço de especialistas em saúde pública", embora ressalvando que o Governo "está comprometido com isso, comprometeu-se a fazer o reforço em 33 profissionais".
A deputada do PAN mostrou igualmente "preocupação com os vários surtos que continuam a surgir" em lares de idosos.
"Não querendo aqui alavancar uma necessidade do nosso país que é a desinstitucionalização dos nossos idosos, gostaria apenas de marcar a posição de que sabemos que os vários profissionais que estão no terreno, seja nas instituições particulares de solidariedade social (IPSS), nos lares, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), escolas, estão comprometidos para que tudo corra da melhor maneira possível, assim o Governo lhes dê os meios e as ferramentas para o efeito", afirmou, a este propósito.
Esta foi a primeira reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal após uma interrupção de cerca de dois meses e teve como novidade a transmissão pública das intervenções de especialistas.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado no centro da China, atingiu 196 países e territórios e já infetou mais de 27 milhões de pessoas e fez mais de 800 mil mortos a nível global, segundo a agência de notícias francesa AFP.
Em Portugal, os primeiros casos foram confirmados no dia 02 de março e até agora morreram 1843 pessoas, num total de 60.507 contabilizadas como infetadas, de acordo com o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).