Notícia
Lurdes Rodrigues justifica dívidas da Parque Escolar com insuficiência do PIDDAC
A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues disse hoje no Parlamento que as verbas do Programa de Investimentos da Administração Central eram insuficientes para resolver o problema de degradação das escolas portuguesas, quando foi criada a Parque Escolar.
10 de Abril de 2012 às 16:21
A ex-governante falava na Comissão de Educação sobre o desempenho da Parque Escolar, na sequência das auditorias da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) e do Tribunal de Contas (TC) à empresa criada por José Sócrates para modernizar as escolas secundárias.
A audição decorre a pedido do PSD, que iniciou os trabalhos com o deputado Emídio Guerreiro a questionar Maria de Lurdes Rodrigues sobre o que tinha a dizer da credibilidade de instituições como a IGF e ou o TC.
"A divulgação destes dois relatórios num tão curto espaço de tempo teve como objectivo lançar a ideia de que a Parque Escolar não era necessária", disse a ex-governante, acrescentando que a empresa é apontada naqueles documentos como um bom exemplo.
"Reunia com o ministro das Finanças todas as quintas-feiras, pelo menos no Conselho de Ministros", disse Lurdes Rodrigues em resposta ao deputado social-democrata, que quis saber como era exercida a tutela conjunta da empresa.
Afirmou também que nunca foi tomada a decisão de retirar escolas do programa.
"Não é verdade que os relatórios digam que a gestão da Parque Escolar fosse exemplar", disse o deputado do CDS-PP Michael Seufert, lendo os parágrafos mais críticos das auditorias.
"A Parque Escolar, tendo sido uma excelente ideia, cria uma hipoteca sobre a escola pública enorme", rematou Emídio Guerreiro.
O PS defendeu que o programa permitiu a criação de emprego e manutenção de empresas.
"Foram gerados em permanência mais de 9.000 postos de trabalho, reconhecem os relatórios", sublinhou a ex-ministra.
A audição decorre a pedido do PSD, que iniciou os trabalhos com o deputado Emídio Guerreiro a questionar Maria de Lurdes Rodrigues sobre o que tinha a dizer da credibilidade de instituições como a IGF e ou o TC.
"Reunia com o ministro das Finanças todas as quintas-feiras, pelo menos no Conselho de Ministros", disse Lurdes Rodrigues em resposta ao deputado social-democrata, que quis saber como era exercida a tutela conjunta da empresa.
Afirmou também que nunca foi tomada a decisão de retirar escolas do programa.
"Não é verdade que os relatórios digam que a gestão da Parque Escolar fosse exemplar", disse o deputado do CDS-PP Michael Seufert, lendo os parágrafos mais críticos das auditorias.
"A Parque Escolar, tendo sido uma excelente ideia, cria uma hipoteca sobre a escola pública enorme", rematou Emídio Guerreiro.
O PS defendeu que o programa permitiu a criação de emprego e manutenção de empresas.
"Foram gerados em permanência mais de 9.000 postos de trabalho, reconhecem os relatórios", sublinhou a ex-ministra.