Notícia
Jovens com ensino superior aumentam para 43% na UE. Portugal abaixo da média
Percentagem de jovens europeus com idades entre os 25 e os 34 anos aumentou em 2023, aproximando-se da meta definida para o final da década. Em Portugal, ficou abaixo da média, com a população jovem com formação superior a decrescer face a 2022. Mulheres lideram na formação superior.
A percentagem de jovens, com idades entre os 25 e os 34 anos, que têm ensino superior aumentou para 43% na União Europeia (UE) em 2023, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. O valor aumentou face ao ano anterior e está agora mais perto da meta definida para 2030. Mas, em Portugal, a percentagem está abaixo da média europeia.
Os dados do Eurostat revelam, em comparação com o ano anterior, a percentagem de jovens que têm licenciatura, mestrado ou doutoramento aumentou um ponto percentual, de 42% em 2022 para 43% em 2023. Isso significa que o objetivo de ter 45% da população jovem da UE com ensino superior até 2030 está mais próximo de ser atingido. Esse foi um dos sete compromissos assumidos pela Comissão Europeia na área da educação.
Em relação a essa meta definida para 2030, 13 países da UE já a cumpriam em 2023. É o caso da Irlanda (com 63% da população entre os 25 e 34 anos a ter ensino superior), Chipre (62%), Luxemburgo (60%), Lituânia (57%), Países Baixos (55 %), Suécia (54%), Espanha e França (ambos 52%), Bélgica (50%), Dinamarca (49%), Malta e Polónia (ambos 46%) e Letónia (45%).
Em 2023, a percentagem de jovens portugueses com ensino superior foi de 40,9%, menos 2,1 pontos percentuais em relação à média da UE. O país registou um novo decréscimo em termos percentuais face ao ano anterior, depois de ter atingido 42,5% em 2022. É de notar ainda que Portugal conseguiu ultrapassar a meta definida para o final da década em 2021 (45,2%), mas desde então a sua performance deteriorou-se.
As percentagens mais baixas de formação superior nos jovens foram observadas na Roménia (23%), Hungria (29%) e Itália (31%).
Os dados do Eurostat revelam ainda que existe uma grande disparidade de género no que diz respeito à conclusão do ensino superior entre as pessoas com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos na UE, com as mulheres a apresentarem uma percentagem mais elevada face aos homens: 49% versus 38%.
Em todos os países da UE, as percentagens de conclusão do ensino superior foram mais elevadas para as mulheres do que para os homens. Essas diferenças variam entre 5 pontos percentuais na Alemanha e 24 pontos percentuais na Estónia, Letónia e Eslovénia.
Os dados do Eurostat revelam, em comparação com o ano anterior, a percentagem de jovens que têm licenciatura, mestrado ou doutoramento aumentou um ponto percentual, de 42% em 2022 para 43% em 2023. Isso significa que o objetivo de ter 45% da população jovem da UE com ensino superior até 2030 está mais próximo de ser atingido. Esse foi um dos sete compromissos assumidos pela Comissão Europeia na área da educação.
Em 2023, a percentagem de jovens portugueses com ensino superior foi de 40,9%, menos 2,1 pontos percentuais em relação à média da UE. O país registou um novo decréscimo em termos percentuais face ao ano anterior, depois de ter atingido 42,5% em 2022. É de notar ainda que Portugal conseguiu ultrapassar a meta definida para o final da década em 2021 (45,2%), mas desde então a sua performance deteriorou-se.
As percentagens mais baixas de formação superior nos jovens foram observadas na Roménia (23%), Hungria (29%) e Itália (31%).
Os dados do Eurostat revelam ainda que existe uma grande disparidade de género no que diz respeito à conclusão do ensino superior entre as pessoas com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos na UE, com as mulheres a apresentarem uma percentagem mais elevada face aos homens: 49% versus 38%.
Em todos os países da UE, as percentagens de conclusão do ensino superior foram mais elevadas para as mulheres do que para os homens. Essas diferenças variam entre 5 pontos percentuais na Alemanha e 24 pontos percentuais na Estónia, Letónia e Eslovénia.