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Governo mantém valor do financiamento para bolsas de estudo

Bolsa máxima será 6.030,35 euros. Rendimento escolar vai contar mais a partir do próximo ano lectivo.

21 de Setembro de 2011 às 19:27
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O Governo decidiu manter este ano o valor do financiamento para as bolsas de estudo no Ensino Superior, o que significa manter o valor mais alto das bolsas.

No último ano lectivo, o valor da bolsa máxima foi igual a 12 vezes o indexante dos apoios sociais (IAS), 419,22 euros, ao qual se soma o valor da propina máxima (999,71 euros).

Quanto ao valor mínimo das bolsas, será igual ao valor da propina, que este ano será de 630,5 euros.


As bolsas de estudo atribuídas a estudantes do ensino superior deixam de ser contabilizadas no cálculo do rendimento do agregado familiar, tal como já estava previsto.


Além disso, "ao contrário do regulamento anterior, na nova fórmula de cálculo do rendimento do agregado familiar cada membro conta como uma unidade para o cálculo do rendimento per capita". E os estudantes cujos agregados familiares possuam um património mobiliário superior a 240 do Indexante de Apoio Sociais (IAS), ou 100 mil euros, são inelegíveis. Já “os patrimónios mobiliários inferiores a este valor serão incluídos por escalões no cálculo do rendimento”, lê-se no e-mail enviado pelo MEC.

A partir do próximo ano lectivo, vai aumentar a exigência quanto às notas que os estudantes têm de ter e ao número de disciplinas para manterem as bolsas: passam a ter de ter um aproveitamento de 60% (actualmente é 50%) e um mínimo de 36 ECTS.

Consulte em baixo o documento PDF com o regulamento de acesso às bolsas de estudo

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