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Governo muda currículo das escolas

São 10 as áreas de competência que um aluno deve ter no fim do 12º ano, segundo a proposta apresentada na semana passada. E há mais coisas que mudam. Em declarações ao Expresso, o secretário de Estado da Educação diz que "os testes são instrumentos de avaliação muito importantes, mas não podem ser os únicos".

Bruno Simão/Negócios
18 de Fevereiro de 2017 às 12:55
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As linhas orientadoras do perfil "humanista" delineado pelo grupo de trabalho "Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória", liderado pelo jurista Guilherme d'Oliveira Martins [que já foi também ministro da Educação], foram apresentadas no passado sábado, 11 de Fevereiro, com o anúncio de 10 áreas de competência que um aluno deve ter quando termina o 12º ano, referia o Sapo.

 

Nessas áreas, segundo a mesma fonte, cabem "tarefas mais intelectuais – como o domínio de linguagens e textos, a informação e comunicação, o raciocínio e resolução de problemas, o pensamento crítico e criativo – mas envolvem também o relacionamento interpessoal, a autonomia e desenvolvimento pessoal, o bem-estar e saúde a sensibilidade técnica e artística o saber técnico e tecnologias e ainda a consciência e domínio do corpo".

 

O grupo de trabalho, que o Ministério da Educação encarregou de definir as competências que os alunos devem ter no fim da escolaridade, apresentou assim um plano que aposta sobretudo na interacção, sublinhava o Público no passado sábado.

 

Hoje, o Expresso destaca que as alterações ao programa do ministro Nuno Crato (na foto) são "profundas". Exemplos? A Matemática e o Português perderão horas para as Ciências Sociais e a Educação Cívica regressa.

 

"Tenho de emagrecer o currículo actual e fazer um reequilíbrio entre áreas", disse o secretário de Estado da Educação, João Costa, ao mesmo semanário. Segundo o governante, há disciplinas como a Geografia e a História que têm poucas horas, tal como a Educação Física.

 

O Governo quer também reforçar as horas curriculares de projectos interdisciplinares que impliquem um trabalho entre professores e conteúdos de disciplinas diferentes, refere a Rádio Renascença. Trata-se de dar novo fôlego à área Projecto que, diz João Costa ao Expresso, trouxe muitos bons trabalhos mas não foi plenamente assumida como curricular – e, uma vez que não contava para a nota final, foi desvalorizada.

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