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Futuros artistas do Porto ocupam antiga têxtil nas Antas

A Escola Superior Artística do Porto vai reabilitar um antigo complexo industrial na desfavorecida zona oriental da cidade, com uma área de 8.400 metros quadrados, esvaziando os dois edifícios no centro histórico.

08 de Abril de 2021 às 16:37
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A funcionar atualmente em dois edifícios na Baixa do Porto – no Largo de São Domingo e na Rua de Belomonte –, a Escola Superior Artística do Porto (ESAP) prepara a mudança para novas instalações na zona das Antas já a partir do próximo ano letivo.

 

Prestes a completar 40 anos, a escola artística do setor cooperativo vai reabilitar uma antiga fábrica de têxteis e construir ao lado um edifício de raiz – ligados por um pátio exterior –, ocupando uma área brutal total de 8.413 metros quadrados.

 

Situado junto à Avenida Fernão de Magalhães, o antigo complexo industrial em frente à Escola Artística Soares dos Reis vai ser alvo de obras profundas nos próximos meses, estando o projeto a ser desenvolvido por um grupo de arquitetos e engenheiros que dão aulas na ESAP.

 

 

Na área reabilitada vão ficar os serviços administrativos e de gestão, salas de aulas, ateliers, of­icinas, laboratórios, auditório, galeria de exposições e biblioteca. O edifício novo terá quase o dobro da área e acolhe, entre outros, a cantina e o bar, um estúdio, serviços académicos, centros de estudos e investigação, gabinetes dos professores e uma residência universitária.

 

Numa nota enviada à imprensa, a ESAP destaca que este projeto "permitirá não só robustecer o cluster de artes [na freguesia do Bonfim], como contribuir para o processo de reabilitação física e social da zona oriental da cidade, que se encontra já em plena transformação urbana e dinamização cultural".

 

Matadouro "japonês na vizinhança

 

Nesta zona da cidade Invicta está em fase de arranque um mega empreendimento para a reconversão do antigo Matadouro de Campanhã, que representa um investimento de 40 milhões de euros e que será suportado na íntegra pela construtora Mota-Engil, que fica com a concessão durante três décadas.

 

O arrojado projeto de arquitectura, feito pelo japonês Kengo Kuma em parceria com o gabinete OODA, instalado em Matosinhos, inclui uma ponte pedonal sobre a Via de Cintura Interna (VCI) e tem espaço para a instalação de empresas, artistas, museus, auditórios, áreas de exposição e para acolher iniciativas de coesão social nesta que é a zona mais desfavorecida do Porto.
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