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Estrangeiros representam 14% dos alunos da Universidade do Porto
Madagáscar e Ilhas Fiji estão na lista com a origem dos 4.002 estudantes internacionais, dominada pelos brasileiros, que valem um novo máximo para esta instituição de Ensino Superior.
A Universidade do Porto (UP) vai bater neste ano lectivo o recorde de estudantes internacionais. Com os 978 alunos que vão frequentar a academia neste segundo semestre ao abrigo dos programas de mobilidade, como o Erasmus, ascenderá a 4.002 o número de alunos estrangeiros de 129 nacionalidades.
Segundo os dados disponibilizados esta segunda-feira, 20 de Fevereiro, pela reitoria da UP, os alunos provenientes de outros países representam já 14% do total da comunidade estudantil. Do total, mais de metade (2.302) são abrangidos por programas de mobilidade internacionais, o que vale também um novo máximo para esta instituição de Ensino Superior. Os restantes estão a fazer o curso completo ou a desenvolver aqui a sua investigação.
Quase um em cada quatro estudantes de mobilidade da UP são provenientes do Brasil (903), com Espanha (213) e Itália (181) a fecharem o pódio. Alemães, polacos e checos também surgem em destaque nesta lista que inclui também representantes de países mais longínquos, como o Camboja, Malásia, Ilhas Fiji, Palestina, Madagáscar ou Quirguistão.
Em termos de áreas de estudo, a "preferência" dos estudantes estrangeiros no regime de mobilidade vai para as Faculdades de Letras (485), de Engenharia (467) e de Economia (230). Os números oficiais mostram depois um interesse repartido por diferentes especialidades, que vão das Ciências às Belas Artes e à Arquitectura. Perto de 80% colocaram a UP como primeira opção na candidatura.
Os alunos estrangeiros que durante os próximos seis meses estarão na Invicta, eleita como melhor destino europeu de 2017, vão ser acolhidos esta quarta-feira, 22 de Fevereiro, pelo reitor Sebastião Feyo de Azevedo. Ex-director da Faculdade de Engenharia (FEUP), o engenheiro químico foi eleito em Abril de 2014 para substituir José Marques dos Santos na liderança da academia fundada em 1911, que emprega 2.300 professores e investigadores e outros 1.700 funcionários.