Notícia
Crise financeira dá oportunidade à máfia de lavar dinheiro
A crise financeira e consequente redução do crédito concedido à economia, está a permitir à máfia entrar no capital de empresas.
21 de Julho de 2010 às 11:03
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A crise do sistema financeiro europeu está a reduzir o crédito disponibilizado à economia e a favorecer actividades de lavagem de dinheiro por grupos de crime organizado, reporta a Bloomberg, que cita o banco central de Itália.
“A crise deu espaço ao crime organizado para se desenvolver porque o acesso ao crédito se tornou mais difícil”, disse a directora geral adjunta do banco central de Itália, Anna Maria Tarantola à Bloomberg. “Quem quer que detenha grandes quantidades de dinheiro, como os grupos criminosos, pode fazer investimentos que não são possíveis para os outros. Agora podem investir em actividade totalmente legais”, acrescentou.
A economia italiana decresceu 5% no ano passado e banco central do país antecipa um crescimento de 1% em 2010. A concessão de crédito abrandou em 2008 e 2009, e aparentemente não está a ser suficiente para os negócios mais pequenos, segundo o banco central do país.
As autoridades italianas encerraram no ano passado o famoso Café de Paris, em Roma, com alegações de que este era detido pelo grupo mafioso ‘Ndrangeta. A “Cosa Nostra” terá utilizado cadeias de supermercados que detém, também com o propósito de lavar dinheiro, segundo relatórios dos tribunais citados pela Bloomberg.
No ano passado, o crime organizado aumento as suas receitas em 4% para 135 mil milhões de euros, de acordo com o grupo de anti extorsão, SOS Impresa. As detenções de membros de máfias têm sublinhado a crescente importância da lavagem de dinheiro nos negócios legítimos, refere a Bloomberg, que cita as detenções de memros de grupos de crime organizado.
A polícia italiana prendeu 300 membros da 'Ndrangheta, a máfia mais próspera do país, na semana passada e hoje emitiu mandatos de prisão para mais 67.
“A crise deu espaço ao crime organizado para se desenvolver porque o acesso ao crédito se tornou mais difícil”, disse a directora geral adjunta do banco central de Itália, Anna Maria Tarantola à Bloomberg. “Quem quer que detenha grandes quantidades de dinheiro, como os grupos criminosos, pode fazer investimentos que não são possíveis para os outros. Agora podem investir em actividade totalmente legais”, acrescentou.
As autoridades italianas encerraram no ano passado o famoso Café de Paris, em Roma, com alegações de que este era detido pelo grupo mafioso ‘Ndrangeta. A “Cosa Nostra” terá utilizado cadeias de supermercados que detém, também com o propósito de lavar dinheiro, segundo relatórios dos tribunais citados pela Bloomberg.
No ano passado, o crime organizado aumento as suas receitas em 4% para 135 mil milhões de euros, de acordo com o grupo de anti extorsão, SOS Impresa. As detenções de membros de máfias têm sublinhado a crescente importância da lavagem de dinheiro nos negócios legítimos, refere a Bloomberg, que cita as detenções de memros de grupos de crime organizado.
A polícia italiana prendeu 300 membros da 'Ndrangheta, a máfia mais próspera do país, na semana passada e hoje emitiu mandatos de prisão para mais 67.