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Alunos da Católica ficam na Asprela, apesar da venda ao Politécnico

A direcção da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica garantiu que o negócio com o Instituto Politécnico do Porto (IPP) para a venda do "campus" da Asprela, onde funciona também a Escola de Ciências da Saúde, não implicará a saída dos 1.400 alunos e investigadores daquele pólo.

Paulo Duarte/Negócios
10 de Abril de 2013 às 23:15
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Como o Negócios noticiou na quarta-feira, a instituição privada aceitou a oferta de 7,2 milhões de euros feita pelo maior Politécnico do País, faltando agora a aprovação da tutela. A transacção visa transferir a Escola de Tecnologias de Saúde, que funciona actualmente em Gaia, em instalações "muito insuficientes" para acolher as 13 licenciaturas e cinco mestrados.

 

O director da ESB, Emídio Gomes, explicou ao Negócios que o acordo abrange "a chamada fase I do 'campus' e mais alguns edifícios", que corresponde a 40% de um equipamento que está "sobredimensionado" e poderá "tranquilamente" absorver os dois mil alunos do Politécnico. Além da vantagem de "coabitar com uma instituição parceira na área da Saúde", o director admitiu que o encaixe financeiro será um balão de oxigénio para a Católica.

 

"Ficaremos melhor porque ainda podemos investir algum", acrescentou, remetendo mais explicações para a Reitoria. Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, já questionou o Ministério sobre a alegada "tentativa de apoio financeiro de forma encapotada" por parte do Estado.

 

Emídio Gomes antecipou que a mudança não acontecerá até Outubro de 2014, pois "são precisas adaptações nos edifícios", a pagar pelo Politécnico, e "ninguém desampara a loja de um dia para o outro".

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