Notícia
5 - "Large caps; small caps"
16 de Outubro de 2008 às 17:07
Como “caps” é abreviatura de “capitalização”, agora estamos a distinguir a preferência pelas grandes ou pelas pequenas empresas. Não há muito que dizer, e tudo vem da fácil constatação que uma pequena empresa tem muito mais capacidade para crescer fortemente que uma grande, ao passo que uma grande tem mais hipóteses de solidez, menor volatilidade e mais liquidez.
Assim sendo, e é, independentemente de um tributo pela diversificação, poderá ser boa escolha a preferência por “small caps” em épocas de boas subidas do mercado, e por “large caps” quando a volatilidade e pessimismo tornam os mercados perigosos — o que a evidência estatística parece confirmar. Aqui, parte da razão reside no facto de as pequenas serem menos líquidas, logo mais difíceis de transaccionar, principalmente em descidas de mercado.
Estamos mais num domínio táctico do que estratégico, mas deixamos assinalado que a preferência por “small caps” é relativamente frequente entre os investidores de referência. Peter Lynch, que nós muito apreciamos, é um deles. Esta dialéctica “large-small” é em Portugal um tanto teórica, visto realmente na nossa Bolsa só existirem pequenas e médias empresas, numa perspectiva mundial, claro está. Mas como tudo é relativo, também cá dentro haverá pequenas e grandes, com tratamento aproximado.
In “A Bolsa Para Iniciados”, de Fernando Braga de MatosEditorial Presença
Assim sendo, e é, independentemente de um tributo pela diversificação, poderá ser boa escolha a preferência por “small caps” em épocas de boas subidas do mercado, e por “large caps” quando a volatilidade e pessimismo tornam os mercados perigosos — o que a evidência estatística parece confirmar. Aqui, parte da razão reside no facto de as pequenas serem menos líquidas, logo mais difíceis de transaccionar, principalmente em descidas de mercado.
In “A Bolsa Para Iniciados”, de Fernando Braga de MatosEditorial Presença