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Zona Euro cresce 2,7% em 2006 e supera as previsões mais optimistas

A Zona Euro cresceu em 2006 ao ritmo mais célere desde a entrada no novo século, tendo a taxa de crescimento da actividade económica elevado-se a 2,7%, uma décima acima do valor no qual estava cifrada a mais optimista das previsões elaboradas por organiza

Negócios 13 de Fevereiro de 2007 às 10:42
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A Zona Euro cresceu em 2006 ao ritmo mais célere desde a entrada no novo século, tendo a taxa de crescimento da actividade económica elevado-se a 2,7%, uma décima acima do valor no qual estava cifrada a mais optimista das previsões elaboradas por organizações internacionais.

De acordo com dados provisórios hoje divulgados pelo Eurostat, que ainda não incluem informação sobre seis países, entre os quais Portugal, a revisão em alta dos números do crescimento na área do euro deve-se fundamentalmente ao bom desempenho da economia no último trimestre do ano.

Contrariando as previsões iniciais, que sugeriram uma estagnação, o PIB terá voltado a acelerar, ao progredir 0,9%, após 0,6% no terceiro trimestre, 1% no segundo e 0,9% no primeiro.

Todas as grandes economias do euro fecharam o ano em aceleração.

A melhor surpresa chegou da Alemanha. Depois de há um mês ter avançado com o número de 2,5%, o instituto federal de estatística veio hoje rever consideravelmente em alta, para 2,7%, o valor do crescimento do PIB em 2006, em resultado do bom desempenho económico observado no último trimestre do ano. Ao contrário do retrato inicialmente traçado, a actividade na maior economia europeia voltou a acelerar na recta final do ano, ao crescer 0,9% face ao terceiro trimestre em que se tinha expandido 0,8%.

O mesmo fenómeno foi observado em França, onde o PIB acelerou entre 0,6% e 0,7% nos três últimos meses de 2006, quando havia estagnado no trimestre anterior. Os dados provisórios hoje divulgados pelas autoridades estatísticas francesas superaram as previsões dos analistas, que apontavam para uma progressão no trimestre na casa de 0,5%, e colocam a fasquia do crescimento anual em 2%, que compara com 1,2% em 2005.

Em Espanha a estória repete-se. Dados igualmente provisórios hoje publicados apontam para uma aceleração no último trimestre de 2006, período em que o PIB cresceu 1,1% face ao terceiro trimestre e 4% por comparação homóloga (com o quatro trimestre de 2005). A confirmarem-se, estes valores traduzem uma taxa anual de crescimento de 3,8% do maior cliente das exportações portuguesas.

A maior aceleração registou-se, no entanto, em Itália. A terceira maior economia do euro mais do que triplicou o ritmo de crescimento no último trimestre de 2006, ao crescer 1,1%, que compara com 0,3% nos três meses anteriores.

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