Notícia
Xi Jinping reúne-se com empresários dos EUA em Pequim
O encontro visa, entre outros, aumentar a confiança das empresas estrangeiras interessadas em aumentar a participação na China.
27 de Março de 2024 às 09:57
O Presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se esta quarta-feira com representantes de empresas norte-americanas em Pequim, num esforço para atrair investimento estrangeiro e tranquilizar as empresas norte-americanas quanto ao abrandamento económico.
Embora os nomes dos participantes não tenham sido mencionados, foi confirmada a presença de representantes do meio académico e empresarial, no encontro que decorreu no Grande Palácio do Povo, informou a televisão estatal CCTV.
A reunião segue-se ao Fórum de Desenvolvimento da China, concluído na segunda-feira e no qual estiveram presentes importantes líderes empresariais, incluindo o diretor executivo da Apple, Tim Cook, cuja empresa viu as vendas do iPhone caírem 33%, em fevereiro, no país asiático, de acordo com dados oficiais.
O encontro com o secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) não fazia parte da agenda do Fórum de Desenvolvimento da China e foi marcada separadamente.
De acordo com a imprensa local, a reunião é apresentada como uma oportunidade para abordar as perceções negativas sobre o atual clima empresarial na China, bem como para promover o investimento direto estrangeiro no país, que no ano passado registou um declínio.
O encontro visa também aumentar a confiança das empresas estrangeiras interessadas em aumentar a participação na China.
O Governo chinês estipulou uma meta de crescimento económico de 5% para este ano e prometeu um maior apoio às empresas de setores estratégicos.
A China alertou também na terça-feira os Estados Unidos para a importância das relações bilaterais entre as duas nações, durante um encontro em Pequim entre o ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, e uma delegação norte-americana, liderada pelo presidente do Comité Nacional para as Relações EUA-China, Evan Greenberg.
A reunião com a delegação dos EUA teve lugar no contexto de uma aproximação entre as duas potências, depois de meses de hostilidades comerciais, tecnológicas e geopolíticas.
Xi e o Presidente dos EUA, Joe Biden, reuniram-se em novembro passado, em São Francisco, para tentar estabilizar a tumultuosa relação bilateral. Os dois líderes chegaram a acordos para combater o tráfico de fentanil e reabrir os canais de comunicação militar.
As duas partes continuam, porém, a divergir em questões como Taiwan, guerra na Ucrânia e em Gaza, sanções comerciais e situação no mar do Sul da China.
Embora os nomes dos participantes não tenham sido mencionados, foi confirmada a presença de representantes do meio académico e empresarial, no encontro que decorreu no Grande Palácio do Povo, informou a televisão estatal CCTV.
O encontro com o secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) não fazia parte da agenda do Fórum de Desenvolvimento da China e foi marcada separadamente.
De acordo com a imprensa local, a reunião é apresentada como uma oportunidade para abordar as perceções negativas sobre o atual clima empresarial na China, bem como para promover o investimento direto estrangeiro no país, que no ano passado registou um declínio.
O encontro visa também aumentar a confiança das empresas estrangeiras interessadas em aumentar a participação na China.
O Governo chinês estipulou uma meta de crescimento económico de 5% para este ano e prometeu um maior apoio às empresas de setores estratégicos.
A China alertou também na terça-feira os Estados Unidos para a importância das relações bilaterais entre as duas nações, durante um encontro em Pequim entre o ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, e uma delegação norte-americana, liderada pelo presidente do Comité Nacional para as Relações EUA-China, Evan Greenberg.
A reunião com a delegação dos EUA teve lugar no contexto de uma aproximação entre as duas potências, depois de meses de hostilidades comerciais, tecnológicas e geopolíticas.
Xi e o Presidente dos EUA, Joe Biden, reuniram-se em novembro passado, em São Francisco, para tentar estabilizar a tumultuosa relação bilateral. Os dois líderes chegaram a acordos para combater o tráfico de fentanil e reabrir os canais de comunicação militar.
As duas partes continuam, porém, a divergir em questões como Taiwan, guerra na Ucrânia e em Gaza, sanções comerciais e situação no mar do Sul da China.