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Rodrigo Blanco Calderón: Há uma guerra “invisível” na Venezuela

Uma das provas que um país chegou ao cúmulo da miséria e do caos é a quantidade de cães abandonados que deambulam pelas cidades, diz o escritor venezuelano Rodrigo Blanco Calderón, autor do livro “Simpatia”, uma história sobre orfandade – de um homem e de um país, de onde partiram milhares de pessoas nos últimos anos.
Lúcia Crespo e Tiago Sousa Dias - Fotografia 11 de Abril de 2025 às 11:00

Uma das provas que um país chegou ao cúmulo da miséria e do caos é a quantidade de cães abandonados que deambulam pelas cidades, diz o escritor venezuelano Rodrigo Blanco Calderón, autor do livro "Simpatia", uma história sobre orfandade - de um homem e de um país, de onde partiram milhares de pessoas nos últimos anos, incluindo o próprio romancista. Saiu de Caracas em 2015, viveu alguns anos em Paris e hoje mora em Málaga. "A nós, venezuelanos, custa-nos muito aceitar a ideia de que já não somos o ‘país rico do petróleo’, que acolhia expatriados do mundo inteiro, mas sim um país em bancarrota, de onde os seus próprios habitantes estão a ser expulsos. É uma mudança total de identidade - e uma transformação na perceção do próprio país", aponta o autor, que é considerado um dos melhores escritores latino-americanos. Acaba de publicar também o livro "Venecos", um coleção de contos que tenta resgatar a dignidade dos venezuelanos.


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