Os dados divulgados esta terça-feira, 12 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o volume de negócios nos serviços registou uma variação homóloga menos negativa em Março, mês em que se situou nos 79,6 pontos.

Assim, Março apresentou uma variação de -0,3% face a igual período do ano passado, isto depois das quebras homólogas registadas em Fevereiro (-2,6%) e Janeiro (-4,2%). A última variação positiva do volume de negócios nos serviços registou-se em Dezembro de 2010, com um crescimento homólogo de 5,5%.

Em relação aos primeiros meses deste ano, este índice apresentou uma quebra homóloga de 2,4%, depois de no primeiro trimestre do ano passado ter recuado 3,1%.

No que diz respeito à variação em cadeia, o volume de negócios nos serviços voltou a registar uma evolução positiva depois da queda de 0,1% registada em Fevereiro em comparação com o mês anterior. Entre Fevereiro e Março este índice avançou 1,3%, um registo próximo do crescimento em cadeia de 1,6% que havia sido registado em Janeiro.

Índice de emprego cresce menos em termos homólogos mas remunerações sobem

Ainda de acordo com os dados disponibilizados pelo INE, o índice de emprego no sector dos serviços avançou 1,4% em Março comparativamente com o mesmo período de 2014, um crescimento menor face à subida homóloga de 1,9% alcançada em Fevereiro. Trata-se do décimo mês consecutivo com uma evolução positiva. Já a variação mensal do emprego nos serviços foi de 0,7% em Março, que se segue ao crescimento de 0,2% verificado em Fevereiro e à descida de 0,6% em Janeiro.

Pelo seu lado, o índice de remunerações efectivamente pagas acelerou, em termos homólogos, em Março. Mês em que cresceu 4,0% relativamente a igual período de 2014, depois de em Fevereiro ter registado uma subida homóloga de 2,7%. Entre Fevereiro e Março, este índice cresceu 4,3%.

Por fim, o índice de volume de trabalho, ou de horas trabalhadas nos serviços, cresceu 3,3% em Março face ao período homólogo e avançou 2,7% face ao mês anterior. Em Fevereiro este índice tinha recuado 0,2% em termos homólogos e 1,1% em termos de variação mensal.