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Volume de negócios no retalho aumenta e levanta emprego em maio

O volume de negócios continuou a crescer durante o mês de maio, embora mais devagar do que em abril. Já no emprego e remunerações nota-se um efeito do aumento da atividade através do aumento do índice de emprego e horas trabalhadas. As remunerações estão também ligeiramente mais elevadas.

Há normas específicas a ser preparadas para os retalhistas de vestuário, a pensar nas provas e nas devoluções.
29 de Junho de 2021 às 12:06
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O índice de volume de negócios no comércio a retalho abrandou em termos homólogos mas continua a registar uma evolução positiva em cadeia ao crescer 3,9% em maio. É o terceiro mês de crescimento consecutivo, refletindo o desconfinamento.

Em termos homólogos, o volume e negócios no retalho aumentou 16,1%, 12,4 pontos percentuais (p.p) abaixo dos 28,5% registados em abril. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística que explica que "estes resultados continuam a ser influenciados por um efeito base dado que a comparação incide em meses muito afetados pela pandemia, tendo-se verificado em maio de 2020 uma diminuição homóloga de 11,2%".

Ainda assim, o índice observado para o mês de maio é o mais elevado do último ano, ao ultrapassar em 20,6 p.p os valores de referência (de 2015) e em 4,5 p.p o valor mais alto observado anteriormente (abril de 2021), no que diz respeito aos dados ajustados a efeitos de calendário e sazonalidade.

Dentro do retalho, os produtos não alimentares foram os que mais cresceram. Durante maio de 2021 foram vendidos mais 31,6% deste tipo de produtos do que no mesmo mês do ano passado. Os produtos alimentares, por outro lado, viram o seu consumo estagnado com uma variação homóloga de apenas 0,6%, quando no mês passado o mesmo indicador crescia 11,5%.

Já no que toca à variação em cadeia para o mês de maio, observa-se uma variação no consumo na ordem dos -1,6% para os bens alimentares, enquanto os bens não-alimentares viram a sua procura crescer em 8,5%. O comportamento é semelhante ao do mês de abril que os produtos alimentares perdiam 1,7% e os não alimentares cresciam 9,8%.

Emprego e remunerações voltam a crescer

Depois de um comportamento negativo no mês de abril para o índice de emprego no retalho (-0,5%), o índice regressa ao crescimento homólogo no mês de maio com uma variação de 1,5%. As remunerações também aceleraram o crescimento e são agora 6% superiores a maio do ano passado (o crescimento homólogo foi de 4,8% em abril).

Face ao mês anterior, o aumento foi de 1,5% e 3,1% para o emprego e remunerações, respetivamente, para maio.

Mas as maiores variações podem ser observadas no índice de horas trabalhadas que evidência um retorno dos trabalhadores em lay-off e o aumento das contratações no setor do retalho, bem como o alargamento dos horários no comércio. Em termos de horas, trabalhou-se mais 24% em maio de 2021 do que em 2020 (já numa fase inicial de reabertura da economia), o que coincide com um aumento de 8,1% face ao mês e abril.

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