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Vieira da Silva diz que perfil das exportações melhorou
O ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu ontem que o perfil das exportações portuguesas melhorou nos últimos anos, com a incorporação de produtos de cada vez maior valor acrescentado.
15 de Dezembro de 2010 às 00:01
O ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu ontem que o perfil das exportações portuguesas melhorou nos últimos anos, com a incorporação de produtos de cada vez maior valor acrescentado.
"Houve uma mudança estrutural das nossas exportações no sentido do aumento do peso da intensidade tecnológica", afirmou no congresso "Portugal Global". "Perdeu peso o sector industrial marcado pelos preços baixos", acrescentou.
Vieira da Silva defendeu também que hoje a internacionalização é muito mais fácil e acessível para as empresas portuguesas. Em parte devido às inovações tecnológicas, "muitas PME, em particular do sector dos serviços, têm uma capacidade de se internacionalizar que antes estava reservada a empresas de maiores dimensões", afirmou.
Ainda assim, o facto de Portugal continuar a ter um rácio exportações/PIB relativamente baixo constitui um problema, dado que a exiguidade do mercado interna obriga ao crescimento externo para tirar partido de economias de escala. O peso das exportações no PIB manteve-se em torno dos 30% da produção anual ao longo da última década e Vieira da Silva considera que "a base exportadora ainda é excessivamente estreita".
Mais positivo é o facto de o "bolo" total das exportações estar cada vez mais distribuído. Por exemplo, em 2000 cerca de 17,8% das vendas eram feitas fora da União Europeia, valor que subiu para 24,6% em 2009. Esta tendência "manteve-se durante a crise económica", o que parece indicar uma mudança "estrutural" no perfil das exportações nacionais. PR
"Houve uma mudança estrutural das nossas exportações no sentido do aumento do peso da intensidade tecnológica", afirmou no congresso "Portugal Global". "Perdeu peso o sector industrial marcado pelos preços baixos", acrescentou.
Ainda assim, o facto de Portugal continuar a ter um rácio exportações/PIB relativamente baixo constitui um problema, dado que a exiguidade do mercado interna obriga ao crescimento externo para tirar partido de economias de escala. O peso das exportações no PIB manteve-se em torno dos 30% da produção anual ao longo da última década e Vieira da Silva considera que "a base exportadora ainda é excessivamente estreita".
Mais positivo é o facto de o "bolo" total das exportações estar cada vez mais distribuído. Por exemplo, em 2000 cerca de 17,8% das vendas eram feitas fora da União Europeia, valor que subiu para 24,6% em 2009. Esta tendência "manteve-se durante a crise económica", o que parece indicar uma mudança "estrutural" no perfil das exportações nacionais. PR