Notícia
Vítor Gaspar admite um segundo rectificativo
O ministro das Finanças não exclui a possibilidade de o Governo avançar com um segundo orçamento rectificativo no último trimestre do ano, que se somará à correcção que será feita de imediato e que se destina a incluir as garantias à banca nos limites de endividamento do Estado.
O rectificativo "cirúrgico" "chegará em breve à Assembleia da República", confirmou Vítor Gaspar, estando a sua discussão no Parlamento marcada para 3 de Agosto.
"A nossa análise da execução orçamental de 2011 está a servir para a preparação do Orçamento do Estado (OE) para 2012" e se entretanto forem detectados elementos que o justifiquem, o ministro antecipa já mais uma rectificação ao orçamento de 2011.
Desvio de dois milhões
Depois da confusão em volta do "desvio colossal", Vítor Gaspar explicou hoje aos deputados qual é a sua estimativa: "nesta data, o nosso melhor julgamento aponta para um desvio orçamental que podemos quantificar como sendo da ordem dos dois mil milhões de euros."
O ministro, que foi à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública falar sobre a sobretaxa especial do IRS, começou por revelar que "em certos ministérios, os montantes orçamentados para remunerações certas e permanentes são insuficientes e há indicações de que se terão acumulado dívidas". A sobretaxa, explicou, permite absorver este ano "cerca de metade deste desvio", mas "a margem de incerteza é, nesta altura, muito significativa".
O ministro disse ainda que, para já, a sua base de trabalho é "a execução orçamental do 1º semestre e a do 1º trimestre numa base de contas nacionais", pelo que, à sua estimativa, "está associada uma margem de erro que não pode ser negada".
"A nossa análise da execução orçamental de 2011 está a servir para a preparação do Orçamento do Estado (OE) para 2012" e se entretanto forem detectados elementos que o justifiquem, o ministro antecipa já mais uma rectificação ao orçamento de 2011.
Depois da confusão em volta do "desvio colossal", Vítor Gaspar explicou hoje aos deputados qual é a sua estimativa: "nesta data, o nosso melhor julgamento aponta para um desvio orçamental que podemos quantificar como sendo da ordem dos dois mil milhões de euros."
O ministro, que foi à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública falar sobre a sobretaxa especial do IRS, começou por revelar que "em certos ministérios, os montantes orçamentados para remunerações certas e permanentes são insuficientes e há indicações de que se terão acumulado dívidas". A sobretaxa, explicou, permite absorver este ano "cerca de metade deste desvio", mas "a margem de incerteza é, nesta altura, muito significativa".
O ministro disse ainda que, para já, a sua base de trabalho é "a execução orçamental do 1º semestre e a do 1º trimestre numa base de contas nacionais", pelo que, à sua estimativa, "está associada uma margem de erro que não pode ser negada".