Notícia
Vestager afirma ser "demasiado cedo" para considerar um novo plano de recuperação
É "demasiado cedo" para considerar uma extensão ao plano de recuperação europeu decidido em julho de 2020, quando ainda não foi gasto "um único euro", disse hoje a comissária Europeia da Concorrência, Margrethe Vestager.
16 de Maio de 2021 às 22:48
"É demasiado cedo para o considerar. Acho um pouco estranho falar de um novo plano de que não temos a certeza de precisar, quando já temos tanto para fazer", referiu a comissária, numa entrevista ao jornal Les Echos.
Vestager sublinhou ainda não ter sido gasto "um único euro dos 750 mil milhões de euros do primeiro plano".
A União Europeia acordou em julho de 2020 a criação de um fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros (5,6% do PIB europeu) financiado por uma emissão conjunta de dívida.
O plano só pode ser implementado depois de todos os 27 países o validarem, mas nesta fase apenas 19 parlamentos nacionais ratificaram o acordo.
A França e a Alemanha apelaram no final de abril para que o plano de recuperação fosse posto em prática "o mais rapidamente possível", para que a União Europeia não se deixe ultrapassar pela China e pelos Estados Unidos no processo de recuperação global.
Perante a decisão dos Estados Unidos de injetarem 1,9 biliões de dólares (1.56 biliões de euros) na economia americana, o presidente francês, Emmanuel Macron tinha referido no final de uma cimeira europeia, em 25 de março, que a Europa deveria "melhorar" e "completar" a sua resposta económica e orçamental à crise provocada pela covid-19, com vista a uma recuperação "mais vigorosa".
"Podemos preocupar-nos em ter fome dentro de uma semana, mas o essencial é comer hoje. O objetivo não é gastar tanto dinheiro quanto possível, mas sim obter os melhores resultados possíveis", frisou Margrethe Vestager.
Vestager sublinhou ainda não ter sido gasto "um único euro dos 750 mil milhões de euros do primeiro plano".
O plano só pode ser implementado depois de todos os 27 países o validarem, mas nesta fase apenas 19 parlamentos nacionais ratificaram o acordo.
A França e a Alemanha apelaram no final de abril para que o plano de recuperação fosse posto em prática "o mais rapidamente possível", para que a União Europeia não se deixe ultrapassar pela China e pelos Estados Unidos no processo de recuperação global.
Perante a decisão dos Estados Unidos de injetarem 1,9 biliões de dólares (1.56 biliões de euros) na economia americana, o presidente francês, Emmanuel Macron tinha referido no final de uma cimeira europeia, em 25 de março, que a Europa deveria "melhorar" e "completar" a sua resposta económica e orçamental à crise provocada pela covid-19, com vista a uma recuperação "mais vigorosa".
"Podemos preocupar-nos em ter fome dentro de uma semana, mas o essencial é comer hoje. O objetivo não é gastar tanto dinheiro quanto possível, mas sim obter os melhores resultados possíveis", frisou Margrethe Vestager.