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Venizelos mantem "optimismo limitado" quanto à formação de governo

O líder socialista grego e antigo ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, disse hoje manter "um optimismo limitado" em relação à possibilidade da formação de um governo de coligação.

13 de Maio de 2012 às 17:51
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Venizelos falava para deputados do partido depois de uma reunião com o presidente da república e com os líderes da Nova Democracia (conservadores), Antonis Samaras, e do Syriza (esquerda radical), Alexis Tsipras. Estes dois partidos formam com o Pasok o grupo dos três mais votados nas legislativas de dia 6 de Maio.

A reunião, de cerca de hora e meia, terminou com um impasse, continuando o chefe de Estado a ouvir os partidos mais pequenos.

Para Venizelos, ainda existe a possibilidade de um acordo, embora o dirigente socialista se declare igualmente pronto para novas eleições.

"As negociações continuam", referiu Antonis Samaras à saída da reunião a quatro.

A Nova Democracia e o Pasok classificam a posição do Syriza de irresponsável, por recusar o memorando de entendimento com a "troika" (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), mas Alexis Tsipras insiste em que as rigorosas medidas de austeridade estão a deixar a economia do país sem possibilidades de recuperação.

Para Venizelos e Samaras, a política defendida pelo Syriza levará a Grécia a sair da União Europeia e da Zona Euro, o que nenhum dos três partidos mais votados pelos gregos defende.

Syriza anuncia acordo para governo de coligação

Após o encontro com o chefe de Estados, Tsipras anunciou que tinha sido concluído um acordo entre três partidos – Nova Democracia, Pasok e Esquerda Democrática – para formar um governo interino de dois anos encarregue de aplicar um programa de austeridade "criminoso" na Grécia.

"Três partidos acordaram um plano para um governo de dois anos para aplicar o acordo sobre o empréstimo (de resgate da Grécia). Têm 168 deputados (em 300) no novo parlamento, têm a maioria", declarou o líder da coligação Syriza.

Esta informação foi, no entanto, desmentida pelo líder da Esquerda Democrática. "É uma vergonha ... é uma mentira difamatória", disse o partido em comunicado.
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