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Vendas a retalho em Portugal não caíam tanto desde maio

Em maio de 2020 a quebra do índice foi de 11,8%, tornando-se o segundo pior mês do ano, a seguir a abril.

Os centros comerciais vão ter um novo regime de rendas em janeiro de 2021.
Sérgio Lemos
01 de Março de 2021 às 11:21
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O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou uma queda homóloga de 10,9% em janeiro. Esta é a quebra mais acentuada do índice desde maio do ano passado.

Esta informação consta do boletim "Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho" publicado esta segunda-feira, 1 de março, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"A evolução do índice agregado foi particularmente influenciada pelo desempenho dos Produtos Não Alimentares, que registaram uma forte contração da atividade, com a taxa de variação homóloga a fixar-se em -19,2% (-9,4% em dezembro)", justifica o INE. Os Produtos Alimentares aumentaram 0,1%, desacelerando 2,3 p.p. face ao mês anterior.

Em maio de 2020 a quebra do índice foi de 11,8%, tornando-se o segundo pior mês do ano, a seguir a abril, quando o deslize foi de 22,2%.A tendência negativa repetiu-se todos os meses exceto em setembro, quando foi conseguido um aumento ligeiro, de 0,6%.

Já as variações homólogas dos índices de emprego e de remunerações foram, em janeiro, -4,6% e -5,4%, respetivamente (-4,7% e -3,4% em dezembro, pela mesma ordem). As horas trabalhadas moveram-se no mesmo sentido, com o índice que as na passar de uma variação homóloga de -6,5% em dezembro para -13,6% em janeiro.

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