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UTAO: Combate à pandemia pesa 3,2% do PIB no défice do primeiro trimestre
De acordo com uma nota rápida da UTAO sobre a conta das Administrações Públicas no primeiro semestre, a que a Lusa teve acesso, "sem o efeito orçamental direto das medidas Covid-19 em contas nacionais, o saldo orçamental do 1.º trimestre de 2021 teria ascendido a - 2,6% do PIB [Produto Interno Bruto]".
28 de Junho de 2021 às 20:40
As medidas de combate à pandemia de covid-19 durante o primeiro trimestre fizeram o défice aumentar em cerca de 3,2% do PIB, já que ficaria nos 2,6% sem os efeitos da pandemia, segundo a UTAO.
De acordo com uma nota rápida da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre a conta das Administrações Públicas no primeiro semestre, a que a Lusa teve acesso, "sem o efeito orçamental direto das medidas Covid-19 em contas nacionais, o saldo orçamental do 1.º trimestre de 2021 teria ascendido a - 2,6% do PIB [Produto Interno Bruto]".
"Em contas nacionais, de acordo com informação apurada pelo INE, o impacto orçamental de todas as medidas para as quais tratou informação ascendeu a --1.548 ME [milhões de euros], cerca de --3,2% do PIB do 1.º trimestre de 2021", refere a UTAO sobre a contabilização dos cofres públicos na ótica dos compromissos (que conta para Bruxelas).
Os técnicos que dão apoio aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento referem que para este efeito contribuíram particularmente "as medidas de 'lay-off', apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade, apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores e incentivo extraordinário à normalização".
No total, o défice do primeiro trimestre do ano foi de 5,7% do PIB, acima das previsões de 4,5% que o Ministério das Finanças prevê para o conjunto do ano.
No documento hoje conhecido, a unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras dá também conta de que o valor da receita recebida em impostos prorrogados de trimestres anteriores "excedeu a receita do 1.º trimestre cujo pagamento foi prorrogado para períodos subsequentes", no valor de 28,9 milhões de euros.
De acordo com uma nota rápida da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre a conta das Administrações Públicas no primeiro semestre, a que a Lusa teve acesso, "sem o efeito orçamental direto das medidas Covid-19 em contas nacionais, o saldo orçamental do 1.º trimestre de 2021 teria ascendido a - 2,6% do PIB [Produto Interno Bruto]".
Os técnicos que dão apoio aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento referem que para este efeito contribuíram particularmente "as medidas de 'lay-off', apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade, apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores e incentivo extraordinário à normalização".
No total, o défice do primeiro trimestre do ano foi de 5,7% do PIB, acima das previsões de 4,5% que o Ministério das Finanças prevê para o conjunto do ano.
No documento hoje conhecido, a unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras dá também conta de que o valor da receita recebida em impostos prorrogados de trimestres anteriores "excedeu a receita do 1.º trimestre cujo pagamento foi prorrogado para períodos subsequentes", no valor de 28,9 milhões de euros.