Notícia
Ursula von der Leyen e Rishi Sunak juntos na segunda-feira para acertar detalhes pós Brexit
Bruxelas e Londres querem acertar os últimos detalhes em relação à questão das Irlandas, o ponto mais crítico das negociações pós-Brexit. Rishi Sunak deverá aproveitar o momento para uma reaproximação ao bloco europeu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, vão encontrar-se nesta segunda-feira, no Reino Unido, para acertarem alguns detalhes do acordo pós-Brexit, em concreto a situação da Irlanda do Norte.
Os dois concordaram em "continuar o trabalho conjunto presencialmente, em direção a soluções práticas e partilhadas em relação aos desafios complexos que rodeiam o Protocolo da Irlanda e da Irlanda do Norte", indica um comunicado enviado na tarde deste domingo.
A situação das Irlandas tem sido um dos pontos críticos das negociações entre Londres e Bruxelas, com vários avanços e recuos entre as partes, uma vez que a Irlanda pertence à União Europeia e a Irlanda do Norte ao Reino Unido, mas entre ambas existem acordos que chocam com os pressupostos do Brexit.
No sábado, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, assegurou que as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia sobre os controlos alfandegários pós-Brexit na Irlanda do Norte estão perto de ficarem concluídas. "É certo que o acordo não está ainda concluído, mas penso que estamos a chegar mais perto da sua conclusão", indicou, em declarações à RTE.
Há duas semanas, os meios de comunicação britânicos avançavam que Sunak quereria aproveitar esta oportunidade - do acordo da Irlanda - para colocar em cima da mesa sugestões que permitam aprofundar os laços entre o Reino Unido e a União Europeia.
Uma análise publicada recentemente estima que o Brexit esteja a custar à economia britânica 100 mil milhões de libras por ano (112,74 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual). Os números, que refletem perdas de investimento ou dificuldades em contratar, mostram que a economia da Reino Unido estará 4% abaixo do que estaria, caso o país se mantivesse como membro da União Europeia.
Ainda assim, a missão de reaproximação de Sunak não pode ser vista como uma admissão do falhanço do Brexit, indicavam, na altura, as fontes contactadas.
Os dois concordaram em "continuar o trabalho conjunto presencialmente, em direção a soluções práticas e partilhadas em relação aos desafios complexos que rodeiam o Protocolo da Irlanda e da Irlanda do Norte", indica um comunicado enviado na tarde deste domingo.
No sábado, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, assegurou que as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia sobre os controlos alfandegários pós-Brexit na Irlanda do Norte estão perto de ficarem concluídas. "É certo que o acordo não está ainda concluído, mas penso que estamos a chegar mais perto da sua conclusão", indicou, em declarações à RTE.
Há duas semanas, os meios de comunicação britânicos avançavam que Sunak quereria aproveitar esta oportunidade - do acordo da Irlanda - para colocar em cima da mesa sugestões que permitam aprofundar os laços entre o Reino Unido e a União Europeia.
Uma análise publicada recentemente estima que o Brexit esteja a custar à economia britânica 100 mil milhões de libras por ano (112,74 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual). Os números, que refletem perdas de investimento ou dificuldades em contratar, mostram que a economia da Reino Unido estará 4% abaixo do que estaria, caso o país se mantivesse como membro da União Europeia.
Ainda assim, a missão de reaproximação de Sunak não pode ser vista como uma admissão do falhanço do Brexit, indicavam, na altura, as fontes contactadas.