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Uma selecção internacional com "pontas de lança" a mais

Logo que obtenha "luz verde" do PE, Barroso tem pela frente uma outra tarefa tão ou mais delicada: "consultar" os Governos para escolher os novos comissários e atribuir-lhe os respectivos pelouros.

10 de Setembro de 2009 às 08:56
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Logo que obtenha "luz verde" do PE, Barroso tem pela frente uma outra tarefa tão ou mais delicada: "consultar" os Governos para escolher os novos comissários e atribuir-lhe os respectivos pelouros. Tudo em contra-relógio: o mandato da actual Comissão finda a 30 de Outubro e, pelo meio, há mais uma dificuldade.

Antes do referendo irlandês, a 2 de Outubro, Barroso não sabe com quantas "linhas" se terá de coser: é que se o novo Tratado de Lisboa mantém o princípio de um comissário por País, o de Nice, em vigor, diz que estes terão de ser menos do que 27 (precisamente o número actual de Estados da UE).


Mas a variável mais difícil desta complexa equação está em pôr o homem (ou mulher) certo no lugar certo e fazê-lo sem gerar demasiados anticorpos nas capitais. E não vai ser fácil. "Há demasiados pontas-de-lança" a querer entrar no jogo, e a querer marcar golo na mesma baliza, o Mercado Interno, comentou ao Negócios uma fonte de Bruxelas.

Esta foi sempre uma pasta relevante em Bruxelas, ao lado dos Assuntos Económicos e da Concorrência, mas a crise financeira deu-lhe uma importância inusitada. França, Alemanha e mesmo o Reino Unido - os "pesos pesados" - terão dado indicações de que gostariam de ver um dos "seus" aos comandos de um pelouro decisivo em muitas iniciativas legislativas previstas no âmbito da reforma do sistema financeiro.

O francês Michel Barnier, o britânico Chris Patten, e um alemão - cujo nome depende das eleições de 27 de Setembro - estarão já na corrida.


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