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Ulrich: "O país aguenta mais austeridade?...ai aguenta, aguenta!"
O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, afirmou hoje que o país tem de aguentar mais austeridade e mostrou-se "chocado" com "pessoas com responsabilidade" que querem levar Portugal para a situação da Grécia. Veja o vídeo.
30 de Outubro de 2012 às 13:26
Fernando Ulrich, que falava na conferência III Fórum Fiscalidade 'Orçamento do Estado 2013', perguntou retoricamente se o país aguenta mais austeridade e a resposta foi "ai aguenta, aguenta!".
"Não gostamos, mas [Portugal] aguenta, e choca-me como há tanta gente tão empenhada, normalmente com ignorância com o que está a dizer ou das consequências das recomendações que faz, a querer nos empurrar para a situação da Grécia", disse o banqueiro.
Seguindo o mesmo raciocínio, Fernando Ulrich acrescentou que fica "absolutamente boquiaberto" perante pessoas com tanta responsabilidade, "raramente da maioria ou no poder", que fazem recomendações e considerações que "terão como consequência levar Portugal, num tempo relativamente curto, para a situação da Grécia".
O presidente executivo do BPI deu assim exemplos da situação da Grécia em que o desemprego "já está em 23,8%" e chegará aos 25,4% no próximo ano. Apesar disso, "os gregos estão vivos, protestam com um bocadinho de mais veemência do que nós, partem umas montras, mas eles estão lá, estão vivos".
Pelo que Portugal deve apresentar à Europa, "de uma forma credível", um programa de longo prazo "em que eles também percebam que têm alguma coisa a ganhar", porque "ir de mão estendida a dizer ajudem-nos, isso não vai a lado nenhum. Ficaremos como a Grécia e essa opção rejeito", sublinhou.
"Não gostamos, mas [Portugal] aguenta, e choca-me como há tanta gente tão empenhada, normalmente com ignorância com o que está a dizer ou das consequências das recomendações que faz, a querer nos empurrar para a situação da Grécia", disse o banqueiro.
Seguindo o mesmo raciocínio, Fernando Ulrich acrescentou que fica "absolutamente boquiaberto" perante pessoas com tanta responsabilidade, "raramente da maioria ou no poder", que fazem recomendações e considerações que "terão como consequência levar Portugal, num tempo relativamente curto, para a situação da Grécia".
O presidente executivo do BPI deu assim exemplos da situação da Grécia em que o desemprego "já está em 23,8%" e chegará aos 25,4% no próximo ano. Apesar disso, "os gregos estão vivos, protestam com um bocadinho de mais veemência do que nós, partem umas montras, mas eles estão lá, estão vivos".
Pelo que Portugal deve apresentar à Europa, "de uma forma credível", um programa de longo prazo "em que eles também percebam que têm alguma coisa a ganhar", porque "ir de mão estendida a dizer ajudem-nos, isso não vai a lado nenhum. Ficaremos como a Grécia e essa opção rejeito", sublinhou.