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UGT pede metas realistas para inflação
A União Geral de Trabalhadores (UGT) pediu metas realistas para a inflação em 2008 para “credibilizar as políticas económicas” e “não prejudicar as negociações colectivas”, referiu ao Jornal de Negócios, João Proença, secretário-geral da organização sindi
A União Geral de Trabalhadores (UGT) pediu metas realistas para a inflação em 2008 para "credibilizar as políticas económicas" e "não prejudicar as negociações colectivas", referiu ao Jornal de Negócios, João Proença, secretário-geral da organização sindical.
"Já são nove anos seguidos de estimativas da inflação a baixo da realidade que prejudicam as políticas económicas e, sobretudo, os trabalhadores nas negociações colectivas", afirmou.
João Proença, numa análise preliminar ao documento hoje apresentado, refere que as previsões económicas definidas no Orçamento (OE) "traduzem grande incerteza" e lamentou que o Governo não tenha definido o crescimento e o emprego como objectivos do OE para 2008.
"Para a UGT é importante que Portugal aumente o crescimento económico e aumente o ritmo de convergência com os restantes países da União Europeia, do qual se afastou há vários anos", disse. João Proença defendeu ainda a necessidade de serem implementadas medidas que promovam o crescimento do emprego, nomeadamente através do combate à economia clandestina.