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UE estuda várias opções para facilitar viagens este verão

O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, explicou hoje que está a ser estudado "um conjunto de recomendações" para viajar sem restrições no verão, incluindo um certificado de imunidade ao coronavírus ou um teste rápido.

Bloomberg
15 de Fevereiro de 2021 às 09:46
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"Para retomar uma vida quase normal e social são necessárias duas coisas: passar por esta fase e respeitar os comportamentos sociais para evitar a contaminação, e dar, a quem quiser deslocar-se, garantias de que não é portador do vírus, para si e para outros ", disse Breton, na TV BFM.

Thierry Breton, que reconheceu que as autoridades do turismo em vários países europeus estão a pedir medidas para permitir viagens, disse que se estuda a possibilidade de emissão de um certificado.

A segunda condição é que existam testes rápidos "fiáveis e tão precisos quanto possível", para os quais as autoridades estão a trabalhar e a refletir em conjunto com os cientistas, para que sejam produzidos testes "rapidamente e em abundância".

"Quando se entrar num avião, ou se faz um teste rápido ou se mostra um certificado de imunidade", disse Thierry Breton, observando que as companhias aéreas também estão à procura de soluções.

O comissário francês, que chefia um grupo de trabalho sobre a produção de vacinas na União Europeia desde a semana passada, explicou que a falta de vacinas na Europa se deve à produção.

"Temos três vacinas licenciadas, mais duas nas próximas semanas. Em menos de um ano, teremos cinco vacinas que funcionam, é uma conquista científica. O problema é a produção, temos de aumentar a potência das nossas ferramentas industriais", afirmou.

A solução não será construir novas fábricas, o que pode demorar cerca de cinco anos, mas reforçar o apoio das que já existem, uma dúzia na União Europeia e na Suíça.

Segundo Thierry Breton, o seu objetivo é que, até ao final do verão, todos os cidadãos da União Europeia que pretendam ser vacinados possam fazê-lo.

"Temos de nos tornar o primeiro continente em produção de vacinas em 18 meses", afirmou.
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