Notícia
UE chega a acordo sobre comércio de emissões e fundo social para o clima
O acordo inclui uma cláusula de emergência que permite que a introdução da medida seja adiada por um ano se os custos de energia forem particularmente altos.
18 de Dezembro de 2022 às 23:44
Os governos e legisladores da União Europeia chegaram este domingo a um consenso sobre os principais elementos do acordo verde europeu que cria um fundo para os mais afetados pelas medidas para conter as alterações climáticas.
Os dois lados concordaram em pressionar as indústrias e empresas de energia europeias para reduzirem as suas emissões de dióxido de carbono em 62% até 2030 face aos níveis de 2005, em comparação com uma meta de 43% prevista nas regras anteriores.
Para garantir igualdade de condições, a UE também introduzirá um imposto sobre as empresas estrangeiras que desejam importar produtos que não respeitem os padrões de proteção do clima que as empresas europeias devem cumprir.
Os governos e o Parlamento Europeu também concordaram em estender o sistema de comércio de emissões europeu para abranger o transporte rodoviário e o aquecimento de edifícios a partir de 2027.
A medida provavelmente levará ao aumento do preço da gasolina, gás natural e outros combustíveis fósseis para os consumidores, incentivando a mudança para alternativas mais limpas.
O acordo inclui uma cláusula de emergência que permite que a introdução da medida seja adiada por um ano se os custos de energia forem particularmente altos.
Perante a atual crise energética que alimentou a inflação na Europa, os negociadores concordaram em criar também um fundo social para o clima que ajudará famílias vulneráveis e pequenas empresas a lidar com custos mais altos de combustíveis, decorrentes das novas medidas.
"Agora podemos dizer com segurança que a UE cumpriu as suas promessas com uma legislação ambiciosa e isso coloca-nos na vanguarda da luta contra as alterações climáticas globalmente", disse o ministro checo do Ambiente, Marian Jurecka, cujo país detém a presidência rotativa da UE.
O acordo provisório tem de ser formalmente adotado pelo Parlamento e pelos governos da UE e faz parte do pacote mais amplo "Fit for 55" do bloco, destinado a ajudar a UE a reduzir as suas emissões em 55% até 2030 em relação aos níveis de 1990.
Os dois lados concordaram em pressionar as indústrias e empresas de energia europeias para reduzirem as suas emissões de dióxido de carbono em 62% até 2030 face aos níveis de 2005, em comparação com uma meta de 43% prevista nas regras anteriores.
Os governos e o Parlamento Europeu também concordaram em estender o sistema de comércio de emissões europeu para abranger o transporte rodoviário e o aquecimento de edifícios a partir de 2027.
A medida provavelmente levará ao aumento do preço da gasolina, gás natural e outros combustíveis fósseis para os consumidores, incentivando a mudança para alternativas mais limpas.
O acordo inclui uma cláusula de emergência que permite que a introdução da medida seja adiada por um ano se os custos de energia forem particularmente altos.
Perante a atual crise energética que alimentou a inflação na Europa, os negociadores concordaram em criar também um fundo social para o clima que ajudará famílias vulneráveis e pequenas empresas a lidar com custos mais altos de combustíveis, decorrentes das novas medidas.
"Agora podemos dizer com segurança que a UE cumpriu as suas promessas com uma legislação ambiciosa e isso coloca-nos na vanguarda da luta contra as alterações climáticas globalmente", disse o ministro checo do Ambiente, Marian Jurecka, cujo país detém a presidência rotativa da UE.
O acordo provisório tem de ser formalmente adotado pelo Parlamento e pelos governos da UE e faz parte do pacote mais amplo "Fit for 55" do bloco, destinado a ajudar a UE a reduzir as suas emissões em 55% até 2030 em relação aos níveis de 1990.