Notícia
Troika "compreendeu" decisão de não descer a TSU
O ministro das Finanças garantiu esta tarde que os enviados da União Europeia e do FMI perceberam as razões que levaram o Governo a não descer a Taxa Social Única, como tinha sido prometido.
Vítor Gaspar admitiu hoje que Portugal falhou um dos compromissos assumidos com a troika ao não prever a descida da parte da Taxa Social Única (TSU) a cargo da entidade patronal no Orçamento do próximo ano.
O ministro voltou a explicar que a medida teria de ser compensada por um agravamento mais amplo dos impostos indirectos, designadamente o IVA, pelo que o Governo não a considerou adequada no actual contexto.
A descida da TSU era uma medida vivamente defendida, em particular pelo FMI, para reanimar a competitividade da economia portuguesa. O Governo substituiu-a na proposta de Orçamento do Estado para 2102 pelo aumento da jornada diária de trabalho no sector privado em meia hora.
"É um facto que uma medida importante não foi executada, mas as razões do Governo foram bem compreendidas. Não me parece que exista aqui um problema durável", afirmou Gaspar, na conferência de imprensa que assinalou o fim da segunda missão de avaliação da troika ao programa de assistência de 78 mil milhões de euros.
O ministro voltou a explicar que a medida teria de ser compensada por um agravamento mais amplo dos impostos indirectos, designadamente o IVA, pelo que o Governo não a considerou adequada no actual contexto.
"É um facto que uma medida importante não foi executada, mas as razões do Governo foram bem compreendidas. Não me parece que exista aqui um problema durável", afirmou Gaspar, na conferência de imprensa que assinalou o fim da segunda missão de avaliação da troika ao programa de assistência de 78 mil milhões de euros.