Notícia
Três partidos em luta acesa nas eleições da Finlândia
Os sociais-democratas da primeira-ministra finlandesa enfrentam forte concorrência nas eleições parlamentares do país. Mas, seja qual for o resultado, devem seguir-se negociações para se formar uma coligação.
A Finlândia tem este domingo eleições parlamentares, numa luta acesa em que a atual primeira-ministra, Sanna Marin, tem o lugar em risco.
Nenhum partido se apresenta a estas eleições com uma vantagem clara, antecipando-se a necessidade de negociações após o escrutínio para se encontrar uma coligação de governo.
O maior partido da atual aliança governamental, os sociais-democratas de Sanna Marin, não conseguiu descolar nas sondagens, tendo forte concorrência.
Tanto o Partido dos Finlandeses, populistas de direita, como o Partido da Coligação Nacional, de centro-direita — que liderou as intenções de voto durante quase dois anos, mas que vem perdendo fulgor nos últimos meses —, têm estado separados do Partido Social-Democrata por apenas algumas décimas, todos entre os 18,7% e os 19,8%.
Sanna Marin, de 37 anos, continua a ter muito apoio entre o eleitorado jovem moderado, mas a agência Reuters nota que a primeira-ministra hostilizou parte dos conservadores do país, por causa de gastos em pensões e educação, vistos por este segmento do eleitorado como tendo sido irresponsáveis.
A governante responde que "a direita oferece uma alternativa que torna a vida miserável para todos", ao propor "cortar serviços, cortar meios de subsistência para os mais pobres".
O mandato de Sanna Marin à frente do governo de Helsínquia começou em 2019, após a renúncia de Antti Rinne, então líder dos sociais-democratas. Marin, que tinha sido escolhida pelo primeiro-ministro para ficar com a tutela dos transportes e das comunicações, começou a liderar o executivo finlandês com apenas 34 anos.
Nenhum partido se apresenta a estas eleições com uma vantagem clara, antecipando-se a necessidade de negociações após o escrutínio para se encontrar uma coligação de governo.
Tanto o Partido dos Finlandeses, populistas de direita, como o Partido da Coligação Nacional, de centro-direita — que liderou as intenções de voto durante quase dois anos, mas que vem perdendo fulgor nos últimos meses —, têm estado separados do Partido Social-Democrata por apenas algumas décimas, todos entre os 18,7% e os 19,8%.
Sanna Marin, de 37 anos, continua a ter muito apoio entre o eleitorado jovem moderado, mas a agência Reuters nota que a primeira-ministra hostilizou parte dos conservadores do país, por causa de gastos em pensões e educação, vistos por este segmento do eleitorado como tendo sido irresponsáveis.
A governante responde que "a direita oferece uma alternativa que torna a vida miserável para todos", ao propor "cortar serviços, cortar meios de subsistência para os mais pobres".
O mandato de Sanna Marin à frente do governo de Helsínquia começou em 2019, após a renúncia de Antti Rinne, então líder dos sociais-democratas. Marin, que tinha sido escolhida pelo primeiro-ministro para ficar com a tutela dos transportes e das comunicações, começou a liderar o executivo finlandês com apenas 34 anos.