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Tráfego rodoviário diminuiu mais de 2% em 2023

Os veículos ligeiros de passageiros representaram a maior fatia do tráfego rodoviário total. Os veículos movidos a gasóleo são, por larga margem, os mais utilizados, enquanto os elétricos e híbridos são os únicos que registaram um crescimento.

A Contribuição do Serviço Rodoviário foi criada para ser uma contrapartida pela utilização da rede rodoviária.
João Cortesão
14 de Maio de 2024 às 12:27
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O tráfego rodoviário diminuiu 2,4% em 2023, quando comparado com o ano anterior. Segundo um estudo inédito do Instituto Nacional de Estatística (INE), os veículos com matrícula nacional e inspeção em território nacional percorreram 79,5 mil milhões de veículos-quilómetro (vkm) em 2023, em contraste com os 81,5 mil milhões percorridos em 2022. 

De acordo com o INE, um veículo-quilómetro é a unidade de medida correspondente ao movimento de um veículo rodoviário motorizado, na distância de um quilómetro.

Os veículos ligeiros de passageiros representaram a maior fatia deste tráfego, com 59,1 mil milhões de vkm percorridos no ano passado, cerca de 74% do tráfego total. Já os veículos ligeiros de mercadorias percorreram cerca de 19,9 mil milhões de vkm, o que representa 18,5% do tráfego rodoviário. Entre 2016 (primeiro ano em que há dados) e 2013, o tráfego de veículos ligeiros de passageiros cresceu 6,8%, enquanto o de ligeiros de mercadorias diminuiu 5,5%. 

Já em relação à tipologia de combustível, os veículos movidos a gasóleo representaram 73,8% do total de quilómetros percorridos, menos 2,1 pontos percentuais do que em 2016. Os veículos movidos a gasolina representaram 21% do tráfego total (-1,7 pontos percentuais em relação a 2016), enquanto os veículos elétricos, híbridos e outros cresceram para 4,2% (em 2016, representavam apenas 0,5%). 

Em 2018, registou-se o valor máximo de tráfego rodoviário em Portugal na série em estudo, altura em que os valores atingiram os 82,6 mil milhões de vkm. Com as restrições à liberdade de circulação impostas pela pandemia da covid-19, registou-se uma queda de 8,8% no tráfego total para 74,7 mil milhões de vkm - o valor mais baixo registado desde que há dados.


*Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves
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