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Tony Blair nomeado conselheiro da Zurich Financial
A seguradora Zurich Financial Services anunciou hoje que contratou o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair como conselheiro do seu CEO, Jim Schiro, no âmbito do ambiente e política internacional.
A seguradora Zurich Financial Services anunciou hoje que contratou o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair como conselheiro do seu CEO, Jim Schiro, no âmbito do ambiente e política internacional.
Segundo a Reuters, o comunicado da Zurich refere também que Blair vai estar em estreita colaboração com a iniciativa da empresa para as mudanças climáticas, recentemente lançada, que visa estudar o aquecimento global e desenvolver produtos de seguros para ajudar a mitigar o seu efeito.
No início deste mês, Blair aceitou igualmente o cargo de conselheiro sénior e membro do conselho internacional da JP Morgan Chase - que presta aconselhamento sobre assuntos económicos mundiais à terceira maior casa de investimento dos Estados Unidos.
Blair dará ao CEO da JPMorgan, Jamie Dimon, bem como a outros executivos da casa de investimento, "conselhos estratégicos e a sua visão sobre assuntos políticos globais e tendências iminentes", anunciou na altura a empresa norte-americana, citada pela Bloomberg. A sua nomeação para o cargo, que será exercido a tempo parcial, teve efeitos imediatos.
O cargo na JPMorgan foi o primeiro que Blair aceitou junto de uma empresa privada desde que cessou as funções de primeiro-ministro, em Junho de 2007. Blair é também embaixador do Quartet, um grupo de construção de paz no Médio Oriente composto pelos EUA, Rússia, Nações Unidas e UE.
Segundo o "Financial Times", Blair irá ganhar mais de um milhão de dólares anuais como conselheiro da JPMorgan.
A aceitação deste tipo de cargos não é uma novidade entre antigos líderes mundiais. John Major, que foi primeiro-ministro do Reino Unido entre 1990 e 1997, e o ex-presidente norte-americano George H. W. Bush, foram ambos contratados pela empresa de "buyout" Carlyle Group. Gerhard Schroder, ex-chanceler alemão, aceitou um cargo junto da empresa gasista russa OAO Gazprom, depois de cessar funções.