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Sobre a contratação de Sérgio Figueiredo, Costa diz que não gere "gabinetes de outros membros do Governo"

À quarta pergunta dos jornalistas o primeiro-ministro respondeu e revelou que "cada um deve procurar fazer aquilo que lhe compete. A mim compete-me gerir o meu gabinete, não giro os gabinetes dos outros membros do governo".

Miguel Baltazar
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António Costa referiu por repetidas vezes que não ia falar sobre o caso da contratação de Sérgio Figueiredo por Fernando Medina. À margem de uma visita a uma creche na Amadora, o primeiro-ministro revelou que não comentava "as composições de membros dos gabinetes dos governos" e que esses mesmos membros "são livres de fazerem as contratações para os seus gabinetes".

A esta declaração seguiram-se novas perguntas e Costa reafirmou - "não me pronuncio sobre isso". Mas finalmente, questionado sobre como é possível fazer um escrutínio ao antigo diretor de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, a mais recente contratação do gabinete de Fernando Medina - sendo o contrato celebrado de prestação de serviços sem exclusividade, Costa respondeu "como se faz em todos os outros membros de todos os outros gabinetes".

E esclareceu: "Eu também tenho várias pessoas no meu gabinete a colaborarem comigo, desde assessoria jurídica, a assessorias económicas, a assessorias de comunicação, das mais diferentes áreas e é assim", acabando por acrescentar que "isto são as regras dos gabinetes desde sempre".

Ainda antes de pôr uma pedra sobre o assunto, o primeiro-ministro foi questionado sobre se a recente contratação não o incomodava, Costa foi célere e referiu que "cada um deve procurar fazer aquilo que lhe compete. A mim compete-me gerir o meu gabinete, não giro os gabinetes dos outros membros do Governo".


Sérgio Figueiredo, ex-diretor de informação da TVI foi contratado pelo Ministro das Finanças, Fernando Medina, para prestar funções de "serviços de consultoria estratégica especializada". De acordo com a Sábado, esta é a terceira vez que um contrata o outro.

Na quinta-feira o Governo defendeu que não havia "necessariamente sobreposição" entre as funções de Sérgio Figueiredo no Ministério das Finanças e outros serviços do Estado, acrescentando que as competências do Tribunal de Contas estão "inteiramente preservadas" para a fiscalização do contrato.
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