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Medina lamenta "profundamente" desistência de Figueiredo de cargo de consultoria nas Finanças

Ministro das Finanças diz compreender os motivos que levaram Sérgio Figueiredo a desistir do cargo de consultor do Ministério, e deixa elogios ao antigo jornalista, garantido que reúne "excelentes condições para desempenhar tais funções".

António Cotrim
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, reagiu à renúncia de Sérgio Figueiredo ao cargo de consultor do Ministério, para o qual tinha sido convidado. Num artigo publicado no Jornal de Negócios, o antigo jornalista justifica a desistência com os "insultos e insinuações" de que foi alvo desde que a notícia foi tornada pública.

 

"Lamento profundamente a decisão anunciada por Sérgio Figueiredo, mas compreendo muito bem as razões que a motivaram", escreve Medina, em comunicado enviado às redações.

O ministro diz estar certo que Figueiredo "reúne excelentes condições para desempenhar tais funções", ao ser formado em economia, com quase 30 anos de jornalismo, incluindo como diretor de dois jornais económicos. Com este percurso, afirmou-se "como um dos mais destacados analistas nacionais de política económica". Figueiredo esteve depois na EDP, o que Medina considera conferir-lhe "experiência e qualificações que o distinguem".

O ministro destaca ainda que "a melhoria da qualidade da decisão através do contacto regular e informado com os principais agentes económicos e sociais do país é uma necessidade específica do Ministério das Finanças, que acrescenta às avaliações já desenvolvidas por outros organismos públicos".

 

"Lamento pois não poder contar com o valioso contributo de Sérgio Figueiredo ao serviço do interesse público", conclui Medina.

 

Na semana passada foi conhecido que Fernando Medina convidou o jornalista Sérgio Figueiredo, ex-diretor de informação da TVI, para o assessorar com a prestação de serviços de "consultoria estratégica especializada". A ideia era apoiar o "desenho, implementação e acompanhamento de políticas públicas, incluindo a auscultação de partes interessadas na economia portuguesa e a avaliação e monitorização dessas mesmas políticas", disse, na altura, ao Negócios fonte oficial do Ministério das Finanças.

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