Notícia
Seguro: "Desça à terra, senhor primeiro-ministro"
Líder do Partido Socialista criticou o discurso de "auto-satisfação" com que Passos Coelho abriu o debate do Estado da Nação e enumerou vários indicadores negativos, como o desemprego ou as falências.
“Foi um ano em que o País andou para trás. Este discurso mostra o quanto continua desligado da realidade. Já o estava quando equiparou desemprego a uma oportunidade”, afirmou António José Seguro. “Desça à terra, senhor primeiro-ministro, e fale do nosso País e da vida real dos portugueses”, desafiou o líder do Partido Socialista, lamentando o balanço do primeiro ano de governação.
“A sua principal conclusão foi de que estamos no bom caminho. Estamos? 823 mil desempregados, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho. Há 160 mil jovens no desemprego, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho”, sublinhou. “Mais de 70 mil portugueses que emigram por ano, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho. Temos 3.490 empresas falidas, 6.228 famílias insolventes só no primeiro trimestre, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho”.
Seguro disse que os sacrifícios já são demais. “Chega!”, afirmou, para a seguir sugerir que as privatizações vão servir para alimentar mais “jobs for the boys” para o PSD. “No bom caminho vão alguns dos seus companheiros de partido, que depois das privatizações vão para a EDP e para a REN”. Esta declaração foi recebida com gritos pela bancada do PSD.
“A sua principal conclusão foi de que estamos no bom caminho. Estamos? 823 mil desempregados, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho. Há 160 mil jovens no desemprego, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho”, sublinhou. “Mais de 70 mil portugueses que emigram por ano, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho. Temos 3.490 empresas falidas, 6.228 famílias insolventes só no primeiro trimestre, mas para o primeiro-ministro estamos no bom caminho”.
Seguro disse que os sacrifícios já são demais. “Chega!”, afirmou, para a seguir sugerir que as privatizações vão servir para alimentar mais “jobs for the boys” para o PSD. “No bom caminho vão alguns dos seus companheiros de partido, que depois das privatizações vão para a EDP e para a REN”. Esta declaração foi recebida com gritos pela bancada do PSD.