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Rei da Arábia Saudita ausente de cimeira nos Estados Unidos

O rei Salman da Arábia Saudita estará ausente da cimeira entre os Estados Unidos e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), na quarta e quinta-feira, devido ao cessar-fogo anunciado no Iémen.

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Saudi King Bows Out of Obama’s Gulf Nations Summit
11 de Maio de 2015 às 14:25
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A delegação saudita vai ser liderada pelo príncipe Mohammad bin Nayef, e vai integrar o filho do rei e vice-ministro da Defesa, o príncipe Mohammad bin Salman, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, num comunicado publicado pela embaixada da Arábia Saudita em Washington. 

 

Os seis dirigentes do CCG (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar) vão ser recebidos, na quarta-feira, na Casa Branca. No dia seguinte, a cimeira decorrerá na residência presidencial de Camp David, a uma centena de quilómetros da capital federal norte-americana. 

 

Washington e os Estados do Golfo deverão estabelecer um novo conjunto de medidas de segurança no Médio Oriente, e o anfitrião da cimeira, o presidente Barack Obama, deverá tranquilizar as monarquias do Golfo, preocupadas com o programa nuclear iraniano e o receio de que Teerão produza uma bomba atómica, ao mesmo tempo que consegue um levantamento das sanções, e com o afastamento norte-americano da região.

 

Al-Jubeir declarou que o rei Salman estaria ausente "devido à data da cimeira, ao calendário do cessar-fogo no Iémen e à inauguração do centro do rei Salman para a ajuda humanitária", indica o comunicado da embaixada saudita.

 

O chefe da diplomacia saudita "reafirmou o empenho do rei Salman em restabelecer a paz e a segurança no Iémen e a vontade de entregar rapidamente ajuda humanitária ao povo irmão do Iémen", sublinha o texto. 

 

Após mais de seis semanas de ataques aéreos sauditas, os rebeldes iemenitas declararam que iam "reagir positivamente" aos esforços do cessar-fogo. Riad propôs uma trégua humanitária de cinco dias, a partir das 20:00 TMG (21:00 em Lisboa) de terça-feira.

 

A Arábia Saudita anunciou que este cessar-fogo estará sujeito a uma condição de reciprocidade e não deve ser usado pelos rebeldes para conquistarem vantagens militares.

 

Mais de 1.400 pessoas morreram neste conflito desde Março passado, de acordo com a ONU. 

 

As agências humanitárias indicaram que 70 mil pessoas, incluindo 28 mil crianças, fugiram de Saada. Dezassete organizações não-governamentais assinaram um comunicado a pedir um cessar-fogo imediato.

 

 

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